tag:blogger.com,1999:blog-4461943859590647222024-02-06T18:08:10.732-08:00ESPIRITISMO KARDECISTAO Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”. Conheça o Espiritismo começando a ler "O LIVRO DOS ESPÍRITOS"Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.comBlogger140125tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-11288146829080774902015-03-05T00:00:00.000-08:002015-03-05T00:00:07.523-08:00REVELAÇÕES DE CHICO XAVIER SOBRE TRANSIÇÃO PLANETÁRIA<span style="font-size: large;"><br /><div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg20_QNCqdJTuqSllWuDMO8nIOfmGgwjwqLULwLOqWUXoZUDwoGNIugnfhQZhoCcXDmdKGZryVxTka0_gVUcbzC-ml95wERIwEmnEoHbfvz_AXrGFNytNozVnb6kSEWuCL056MMKOuNjFQ/s1600/TRANSI%25C3%2587%25C3%2583O.jpg"><img border="0" height="174" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg20_QNCqdJTuqSllWuDMO8nIOfmGgwjwqLULwLOqWUXoZUDwoGNIugnfhQZhoCcXDmdKGZryVxTka0_gVUcbzC-ml95wERIwEmnEoHbfvz_AXrGFNytNozVnb6kSEWuCL056MMKOuNjFQ/s400/TRANSI%25C3%2587%25C3%2583O.jpg" width="400" /></a></div>
<br /><br />Reproduzimos aqui uma circular das mais ativas na internet nos últimos dias. Trata-se da publicação de uma suposta entrevista do médium Francisco Cândido Xavier, retransmitindo mensagens de seu guia espiritual Emmanuel, acerca, entre outras coisas, do processo de transição planetária. Dizemos aqui "suposta entrevista" por não termos como confirmá-la, muito embora, não queremos com isso colocar em xeque a honradez das pessoas envolvidas com esta matéria.<br />Como sempre, assumimos a postura de divulgar o que julgamos relevante, mas recomendando sempre que cada qual pondere bem e faça suas conclusões. Possíveis dúvidas são então ensejo para um debate fraterno e compenetrado.<br /><br /><br />O prestigiado jornal Folha Espírita de maio/11 traz uma revelação feita em 1986, pelo médium Francisco Cândido Xavier a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo (MG) e da Vinha de Luz Editora, de Belo Horizonte/MG, sobre o futuro reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos. Marlene Nobre pelo FE, entrevista Lemos Neto, que disse carregar este fardo há muito tempo (25 anos), cumprindo agora o dever de revelá-lo em sua completude. Diz que, em 1986, quando dessa conversa com o Chico, sentiu que sua mente estava recebendo um tratamento mnemônico diferente para que não viesse a esquecer aquelas palavras proféticas, e que seria chamado a testemunhá-las no momento oportuno, que chegou.<br />Conhecendo a seriedade dos confrades Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto, sendo que o profeta em questão é nada menos que Chico Xavier, e tendo em vista o teor das considerações a respeito, reputo da mais alta importância a divulgação dessa revelação apocalíptica. É a razão pela qual estou encaminhando esse e-mail a tantos companheiros.<br />Copiei as partes principais da longa entrevista, mantendo o texto fiel ao que consta do jornal em sua maior parte, sem me ater em pormenores de forma para não estender demais essas palavras. Os grifos no texto são meus. A íntegra pode ser lida no exemplar nº 439, ano XXXV, de maio de 2011 do jornal Folha Espírita.<br />Entendo ser um momento de muita reflexão de todo o movimento espírita e, acima de tudo, de muita prece, com muito otimismo, positivismo e serenidade, enfatizando-se a necessidade de um maior esforço individual e coletivo de renovação. Os jornais espíritas em geral deveriam encartar em seu corpo o referido exemplar do FE, ou pedir autorização para transcrever a matéria em questão, visando dar a mais ampla divulgação.<br />Fraternalmente.<br />Paulo Marinho – CEAE-Genebra<br />x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x<br /><br /><br />(...) Assim, tive (Geraldo) a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus.<br />Um desses temas foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. (...) Desde então, Chico tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto. Numa dessas conversas, lembrando o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo espírito Humberto de Campos, Lemos Neto externou ao Chico sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.<br />Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo: “Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!”<br /><br />Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos: “Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.<br /><br />Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.<br /><br />O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora”.<br /><br />Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu: “Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período.<br /><br />Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bem convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”<br /><br />Perguntei, então ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.”<br /><br />Então perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra Mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”<br /><br />Segundo o médium, “em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo”.<br /><br />E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, e isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes.<br /><br />A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e orais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.”<br /><br />Pergunta Marlene Nobre pela Folha Espírita - Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos? Geraldo - Infelizmente não. Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as consequências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor.<br /><br />Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Goias e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores.<br /><br />Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus”.<br /><br />FE: O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra? Geraldinho – Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.<br /><br />FE - Você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?<br /><br />Geraldinho – sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de nossa causa, ainda mais vez mais.<br /><br />Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe.<br /><br />Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.<br /><br />É a nossa última chance, é a última hora... Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. É A nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus.<br /><br /> Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito.<br /><br />O próprio Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens paranão serem cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.<br /><br /><br />Mais uma vez, convidamos a todos para reflexões profundas sobre as informações prestadas, tal como deve ser a postura de um autêntico espírita.<br /><br /><br />FONTE: http://espiritismoemmovimento.blogspot.com.br/2011/06/revelacoes-de-chico-xavier-sobre.html</span>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-54599055503987493452015-03-04T18:10:00.000-08:002015-03-04T18:10:13.346-08:00A caridade material e a caridade moral.<b style="font-size: x-large;">“Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos nos fizessem eles.” Toda a religião, toda a moral se acham encerradas nestes dois preceitos. Se fossem observados nesse mundo, todos seríeis felizes: não mais aí ódios, nem ressentimentos. Direi ainda: não mais pobreza, porquanto, do supérfluo da mesa de cada rico, muitos pobres se alimentariam e não mais veríeis, nos quarteirões sombrios onde habitei durante a minha última encarnação, pobres mulheres arrastando consigo miseráveis crianças a quem tudo faltava.</b><br />
<span style="font-size: large;"><b>Ricos! pensai nisto um pouco. Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes. Dai, para que Deus, um dia, vos retribua o bem que houverdes feito, para que tenhais, ao sairdes do vosso invólucro terreno, um cortejo de Espíritos agradecidos, a receber-vos no limiar de um mundo mais ditoso.<br />Se pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no Além aqueles a quem, na minha última existência, me fora dado servir!...<br />Amai, portanto, o vosso próximo; amai-o como a vós mesmos, pois já sabeis, agora, que, repelindo um desgraçado, estareis, quiçá, afastando de vós um irmão, um pai, um amigo vosso de outrora. Se assim for, de que desespero não vos sentireis presa, ao reconhecê-lo no mundo dos Espíritos!<br />Desejo compreendais bem o que seja a caridade moral, que todos podem praticar, que nada custa, materialmente falando, porém, que é a mais difícil de exercer-se.<br />A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados. Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se, deixando fale outro mais tolo do que ele. É um gênero de caridade isso. Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer; não ver o sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mau proceder de ou trem é caridade moral.<br />Essa caridade, no entanto, não deve obstar à outra. Tende, porém, cuidado, principalmente em não tratar com desprezo o vosso semelhante. Lembrai-vos de tudo o que já vos tenho dito: Tende presente sempre que, repelindo um pobre, talvez repilais um Espírito que vos foi caro e que, no momento, se encontra em posição inferior à vossa. Encontrei aqui um dos pobres da Terra, a quem, por felicidade, eu pudera auxiliar algumas vezes, e ao qual, a meu turno, tenho agora de implorar auxilio.<br />Lembrai-vos de que Jesus disse que todos somos irmãos e pensai sempre nisso, antes de repelirdes o leproso ou o mendigo. Adeus: pensai nos que sofrem e orai. – Irmã Rosália. (Paris, 1860.)<br /><br /><br />(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 9.)</b></span>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-67847403938488111272014-07-02T00:00:00.000-07:002014-07-02T00:00:08.987-07:00Mensagem espírita "Responsabilidade"<span style="font-size: large;"><br /><br /><div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkYJeBcoYATk4pe5Kt5w7GOL7CrP_z3EVaXeW_4KGU2AQosqrbi_cWjFw1xh-7gaAdDI23rHB5A_pT3WbYMqVA7fPMtfwj29HxisiAkwDf87me0Gecc5xbELk0T8GGyjVMvaJfFsjoW90n/s1600/arte.jpg"><img border="0" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkYJeBcoYATk4pe5Kt5w7GOL7CrP_z3EVaXeW_4KGU2AQosqrbi_cWjFw1xh-7gaAdDI23rHB5A_pT3WbYMqVA7fPMtfwj29HxisiAkwDf87me0Gecc5xbELk0T8GGyjVMvaJfFsjoW90n/s400/arte.jpg" width="400" /></a></div>
<br /><br />Mensagem emitida pelo Espírito Irmão Matheus (Colônia Espiritual Maria de Nazaré), em 18 de maio de 2014, pela psicografia da médium: Lúcia.<br /><br /><br /><br /><br />Responsabilidade<br /><br /><br />Meus queridos amigos será que entendemos a amplitude do termo responsabilidade atualmente?<br />O questionamento é pertinente, pois vivemos um momento de mudanças e assumindo ou não somos todos responsáveis por elas. Aliás, a primeira responsabilidade que nos cabe é por nós mesmos.<br />Vamos então entender melhor a responsabilidade?<br />Responsabilidade está associada às escolhas, à vontade, amadurecimento e compromisso. Vejamos, pois como cada associação se processa.<br />A todo instante em nossas vidas, estamos fazendo escolhas: azul ou verde; dormir ou se manter desperto; ir ou ficar; sim ou não, dentre tantas possibilidades que se apresentam. Apesar de muitos não se darem conta, mesmo quando não escolhem, estão fazendo uma escolha, já refletiram sobre isso? A cada escolha nos cabe a responsabilidade devida por ela.<br />A vontade se apresenta como agente propulsor das escolhas, no exercício de nosso livre arbítrio.<br />Assim a responsabilidade se faz presente em nosso assumir as "reações" provenientes de nossas escolhas e vontade. Quando através de nossa vontade respeitamos o compromisso advindo de nossas escolhas, mesmo que as reações não sejam tão agradáveis, estamos sendo responsáveis.<br />À medida que vamos aprimorando nossas escolhas, direcionando as vontades e assumindo os compromissos advindos de ambas, estamos assumindo a responsabilidade por nós mesmos, que é na verdade a maior de todas as responsabilidades. Assim somos responsáveis pelo que fazemos, falamos e pensamos. Quando agimos de forma responsável vamos amadurecendo espiritualmente, portanto podemos dizer que o amadurecimento é proporcional a responsabilidade que desenvolvemos.<br />Equivocamo-nos em muitas escolhas, e por falta desse compromisso, dessa responsabilidade e amadurecimento, procuramos achar culpados, não assumimos os atos praticados por nós mesmos. O achar culpados é falta de responsabilidade, falta de amadurecimento. Pensemos nisso.<br />Retornando ao início quando dizíamos que na atualidade precisamos com mais vigor exercer o senso de responsabilidade, é que se faz urgente através de nossas escolhas, de nossa vontade efetuar as mudanças interiores para adentrarmos no mundo de regeneração. Nossas escolhas de hoje construirão o futuro do amanhã e isso requer uma dose extra de responsabilidade não acham meus amigos?<br />Quando nos limitamos a pensar somente em nosso ego e no momento presente estamos sendo irresponsáveis, pois agimos por impulso, nos precipitamos e colheremos os frutos verdes e amargos.<br />Não podemos fugir das Leis Naturais - lei da ação e reação, por exemplo, onde a cada um será dado de acordo com suas obras, já nos alertava o Mestre Jesus.<br />Este é o exercício da justiça e da responsabilidade.<br />Portanto quando dizemos que a nossa maior responsabilidade é conosco mesmo é porque somente a nós cabe a escolha e a vontade de trilhar o caminho da evolução espiritual e conquistar a tão almejada felicidade.<br />Lembremo-nos, meus amigos, das inúmeras vezes que colocamos na mão do outro a responsabilidade de nos fazerem felizes, na ânsia de que o outro supra todas as nossas carências e desenvolva as mudanças que só nos podemos efetuar, ou ainda quando queremos que Jesus no salve. Salvação que não é fato garantido, mas processo individual de cada criatura e que se conquista diariamente passo a passo.<br />Convido-os, nesse momento, a refletirmos individualmente, no interior de nosso coração:o quanto estamos delegando aos outros?<br />Ou melhor, quanto delegamos aos outros das responsabilidades que competem somente a nós?<br />O quanto esperamos que façam por nós?<br />E o quanto queremos fazer tudo pelo outro, quando somente a ele compete tal ato?<br />Sejamos honestos. Sejamos responsáveis assumindo a si próprio.<br />Com muito carinho e responsabilidade os deixo com as reflexões propostas.</span>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-49018446371843048782014-07-01T11:51:00.001-07:002014-07-01T11:51:26.273-07:00Pesquisa científica "Como fica o cérebro no estado de transe"<span style="font-size: large;"><br /><br /><div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSOIghIi0McGm8Liy7OJT_bakYkKebd_-SPX3vQc_J3sDSiQPJaOGaAOfehAQwx2rN4hiBUGdjYRv2K-eetnInRFRPanBU4AS5OrDjohKx7rf4fpvSkrJVs7xrjr2wux8xPYY18FcLRC1q/s1600/b1.jpg"><img border="0" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSOIghIi0McGm8Liy7OJT_bakYkKebd_-SPX3vQc_J3sDSiQPJaOGaAOfehAQwx2rN4hiBUGdjYRv2K-eetnInRFRPanBU4AS5OrDjohKx7rf4fpvSkrJVs7xrjr2wux8xPYY18FcLRC1q/s400/b1.jpg" width="400" /></a></div>
<br /><br />Como fica o cérebro<br />no estado de transe<br />Pesquisa mostra redução da atividade em áreas relacionadas à criatividade e planejamento<br /><br /><br /><div style="text-align: center;">
<img height="266" src="http://namu.com.br/arquivos/publicos/styles/materia_imagem_principal_grande/public/artigo/img/foto/neuroimagem_em_cerebros_de_mediuns_0.jpg?itok=e_xlQIdg" width="400" /></div>
<br /><br />Com tomografia, brasileiros investigam atividade cerebral de pessoas em estado de transe<br />Uma pesquisa1 brasileira e americana feita com dez médiuns e publicada na prestigiada revista cientifica americana Plos One observou que, quando estão psicografando, médiuns escrevem textos mais complexos do que quando estão conscientes. No entanto, usam menos as áreas do cérebro envolvidas em criatividade e planejamento. Durante a psicografia, os médiuns entram em transe e começam a escrever mensagens que, acreditam, foram ditadas por espíritos. O estudo foi apresentado pelo psicólogo clínico e doutor em neurociências e comportamento Julio Peres no 4º Simpósio Internacional de Medicinas Tradicionais e Práticas Contemplativas, promovido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em parceria com a <a href="http://namu.com.br/guias/palas-athena">Associação Palas Athena</a>, que NAMU acompanhou. Entenda como foi feita a pesquisa:<br /><br /><br /><div style="text-align: center;">
<img src="https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTzAxACk_STKd5BWvU8bdB8gAqgMxn3FWXCnDnNFNCFiokt6eG0" /></div>
<br /><br />Os cientistas conduziram os médiuns brasileiros até a Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, onde foram feitos os registros. Segundo o estudo, logo após entrarem em estado de transe e escreverem textos, os médiuns foram dirigidos a um aparelho de tomografia, no qual os pesquisadores “fotografavam” o cérebro. A ideia era descobrir se áreas relacionadas ao foco, planejamento, habilidade linguística e criatividade, mobilizadas pela escrita, recebiam um fluxo maior de sangue – indicador seguro de maior atividade.<br />Também pediu-se aos médiuns que eles escrevessem um texto durante 25 minutos. Novamente, após a atividade, tiveram seu cérebro examinado. As redações tinham temas parecidos com aqueles escritos durante o transe: a importância da espiritualidade, princípios éticos e a importância da aproximação entre ciência e espiritualidade.<br /><br /><br /><div style="text-align: center;">
<img height="281" src="http://www.ger.org.br/mediunidade/Image5.jpg" width="400" /></div>
<br /><br />Quando compararam as imagens dos cérebros em diferentes momentos, os pesquisadores notaram diferenças. Áreas relacionadas à criatividade e planejamento recebiam menos fluxo de sangue durante a psicografia do que durante a redação em estado consciente. No entanto, os textos produzidos pelos médiuns com mais experiência durante os estados de transe ganharam notas mais altas do que aqueles produzidos conscientemente.<br />As redações foram avaliadas por um especialista em língua e literatura brasileira pelos mesmos critérios utilizados em provas de vestibular. O especialista analisou pontuação, ortografia, concordância verbal e nominal, colocação de pronomes, desenvolvimento do tema e consistência, entre outros critérios. As áreas do cérebro ligadas à escrita que mostraram alteração no estudo foram as seguintes: cúlmen esquerdo, hipocampo esquerdo, giro ocipital esquerdo, cíngulo, giro temporal direito superior e giro pré-central.<br /><br /><br /><div style="text-align: center;">
<img height="300" src="http://api.ning.com/files/6wsS7zFpHL0Z*WFH1CvpClCw2hJaU4xybyLWK7QN5jvOEoMc8T1VPgEHB2c4tg71ULM9UtA6WJiIBZgrxsHk8WlPtBbJm9Ur/pineal.jpg" width="400" /></div>
<br /><br />Estado de dissociação<br />Segundo os autores do estudo, os resultados indicam a impossibilidade dos médiuns estarem fingindo ao criarem os textos mais elaborados – argumento usado com frequência para exlicar os transes mediúnicos. Fingir exigiria ativação dos circuitos relacionados à criatividade e planejamento.<br />Os médiuns relatavam estar com a mente relaxada, o que poderia explicar a menor atividade do cérebro em geral. No entanto, somente o relaxamento não explicaria o fato de as áreas ligadas ao processo cognitivo de criar um texto terem sido menos ativadas durante estado de transe.<br />Para os praticantes do kardecismo, a explicação é clara: espíritos estavam ditando os textos ou escrevendo através de suas mãos. Avaliar essa hipótese não foi, é claro, a função do estudo. Os cientistas defendem que os dados, introdutórios e feitos com uma pequena amostra, podem ajudar outros pesquisadores a entender melhor o que acontece durante os chamados estados de dissociação – nome dado pela psiquiatria a fenômenos como ouvir vozes, ter visões e mudar de personalidade. “A pesquisa aponta para potencial utilidade de estudos aprofundados sobre os estados dissociativos da consciência e experiências espirituais em aumentar nosso entendimento da mente e sua relação com o cérebro”, complementam Peres e os outros autores. <br />Experiências de dissociação são comuns em diversas religiões, mas costumam ser estudadas na neuroimagem apenas quando constituem fator de risco para doenças psiquiátricas, afirmam os cientistas após revisão na literatura. Para os pesquisadores, faltam estudos mais modernos sobre o que acontece no cérebro de pessoas que entram em transe sem essas doenças. “Embora o estudo de experiências espirituais como a mediunidade seja seminal para o desenvolvimento da nossa compreensão atual da mente, sua relevância foi negligenciada por pesquisadores no século passado”, apontam. <br /><br /><br />Fonte: <a href="http://namu.com.br/materias/como-fica-o-cerebro-no-estado-de-transe">NAUM</a></span>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-81693360231617854372014-06-01T00:00:00.000-07:002014-06-01T00:00:00.057-07:00CHICO XAVIER. ESSE SEMPRE PREGOU ESPERANÇA E FÉ...<div style="text-align: center;">
<img height="200" src="https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRTWFO4wrJToCFe9g3Wwa1FnNOwwr8RrG09q1rPLYk8DAOhuGSQ" width="400" /></div>
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Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-58022301682692649692014-05-25T00:00:00.000-07:002014-05-25T00:00:08.746-07:00EXCELENTES MENSAGENS...<div style="text-align: center;">
<img height="235" src="https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRlOaBrvCJlwxjoY-OW-NVXQcRDg-FI_FKWTcWXvLZzr8dTo1aA" width="400" /></div>
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Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-37654290277056165752014-05-10T00:00:00.000-07:002014-05-10T00:00:11.595-07:00EXCELENTES MENSAGENS...<div style="text-align: center;">
<img height="353" src="https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/262879_4466795306529_1063721023_n.jpg" width="400" /></div>
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Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-66816365251217116352014-05-01T00:00:00.000-07:002014-05-01T00:00:15.213-07:00Os Religiosos Católicos presentes na Doutrina Espírita<div style="text-align: center;">
<img height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3xoS41xnKsmTiiaAYBi_p9adnV7cFIATuU-plGDOtakUZLttGEzbwcrMvOOWOf354eZtOdRxbALc2PVBL_2bC7G98SpRwyP7dTL0BppN_jS4HEOQW09zymieth7bXigQ9lZoYrQu1neI/s400/santo+agostinho.jpg" width="303" /></div>
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<span style="font-size: large;">Muito comumente causa espanto aos neófitos da Doutrina dos Espíritos, encontrar nomes de veneráveis santos católicos, na condição de grandes Mestres da Espiritualidade, que trouxeram os fundamentos do Espiritismo. <br /><br /><br />Nos Prolegômenos de O Livro dos Espíritos, além de grandes pensadores da humanidade do quilate de Sócrates e Platão, mencionam-se os nomes de santos da Igreja Católica tais como: São João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luís, dentre outros religiosos que se manifestaram nas obras fundamentais espíritas.<br /><br /><br />Podemos citar Fénelon, destinado pela família para a carreira eclesiástica. Começou seus estudos no colégio dos Jesuítas em Cahors. Continuou os Estudos junto aos Jesuítas em Paris e manteve contatos com o seminário de Saint-Sulpice. (Fonte: http://www.geae.inf.br/pt/biografias/ - Acessado em 04/11/2012)<br /><br /><br />Outro religioso católico presente na codificação foi Lamennais, que nasceu em uma família burguesa. Foi um escritor brilhante, tornando-se uma figura influente e controversa na história da Igreja católica francesa. Com 34 anos de idade, Lamennais foi ordenado padre. Na condição de escritor fluente, político e filósofo, esforçou-se para combinar a política liberal com o Catolicismo Romano, após a Revolução Francesa. (Fonte: http://www.geae.inf.br/pt/biografias/ - Acessado em 04/11/2012)<br /><br /><br />Também sacerdote das hostes católicas foi Lacordaire, nascido em 12 de maio de 1802, numa cidade francesa perto de Dijon, tornou-se vigário da famosa Catedral de Notre-Dame, em Paris. A força da sua oratória atraía milhares de leigos para o culto. Em 1839 entrou para a Ordem Dominicana na França, trabalhando pela sua restauração, desde que a Revolução Francesa a tinha largamente subvertido. (Fonte: http://www.espiritismogi.com.br/biografias/- Acessado em 04/11/2012)<br /><br /><br />Constata-se nas mensagens de tais espíritos, esparsas nas obras fundamentais, um discurso bem próprio dos clérigos católicos. Veja-se a título de exemplo, um pequeno trecho de Santo Agostinho falando do “mal como remédio” da alma:<br /> “Vossa terra é por acaso um lugar de alegrias, um paraíso de delícias? A voz do profeta não soa ainda aos vossos ouvidos? Não clamou ele que haveria choro e ranger de dentes para os que nascessem neste vale de dores? Vós que nele viestes viver, esperai, portanto lágrimas ardentes e penas amargas, e quanto mais agudas e profundas forem as vossas dores, voltai os olhos ao céu e bendizei ao Senhor, por vos ter querido provar”!<br />E adiante acrescenta: “Se, no auge de vossos mais cruéis sofrimentos, cantardes em louvor ao Senhor, o anjo da vossa guarda vos mostrará o símbolo da vossa salvação e olugar que devereis ocupar um dia”. (O Evangelho Segundo Espiritismo. Capítulo V. item 19) (grifo nosso).<br />Identifica-se claramente um sacerdote a falar aos fiéis das “penas” acerbas impingidas pelo “Senhor”, aos “pecadores” que vivem nesse “vale de dores”, utilizando-se de um vocabulário próprio do catolicismo, e que ainda se faz presente muito fortemente em seu discurso.<br /><br /><br />Não obstante, viajando no tempo e aportando no século XX, nos deparamos com os médiuns brasileiros, Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco, considerados os ícones do Espiritismo no Brasil e no mundo. E aí, mais uma vez observa-se a presença ostensiva de religiosos católicos à frente da divulgação da Doutrina Espírita.<br /><br /><br />No caso do conhecido médium Francisco Cândido Xavier, seu famoso mentor asseverava ter sido em sua última encarnação, o padre jesuíta Manoel da Nóbrega, que aos 27 anos, foi ordenado pela Companhia de Jesus (1544), fazendo-se pregador. Viajou por Portugal, Galiza e o resto da Espanha na pregação do Evangelho. Surpreendido com o convite do rei D. João III, embarcou na armada de Tomé de Sousa (1549). Chegaram à Bahia em 29 de março de 1549 e, celebrada a primeira missa, ter-se-ia voltado para seus auxiliares e dito: “Esta terra é nossa empresa.” (http://pt.wikipedia.org/- Acessado em 04/11/2012).<br /><br /><br />Quanto ao não menos famoso médium e divulgador mundial do Espiritismo, Divaldo Pereira Franco, assevera este, ter como mentora, a freira católica Joanna de Ângelis. Segundo o médium, Joanna “no século I, vivera como Joana de Cusa, uma das maiores colaboradoras da obra de Jesus, inclusive citada no evangelho como uma das mulheres piedosas, tendo sida queimada viva ao lado de seu único filho, juntamente com outros cristãos no Coliseu de Roma”. Em 12/11/1651 nascia no México Sór Juana Inés de La Cruz, tendo sida a maior poetisa da língua hispânica; muito competente em teologia, medicina, direito canônico e astronomia. Foi teatróloga, musicista, pintora e poliglota. Falava e escrevia, fluentemente, seis idiomas.<br /><br /><br />Em 11/12/1761 nascia em Salvador-Bahia Sóror Joana Angélica de Jesus que posteriormente tornou-se freira. Em 1822, em defesa da honra das jovens do seu Convento, foi assassinada por um soldado português, tornando-se mártir da independência do Brasil. Joanna de Ângelis também vivera no século XIII, de 16/07/1194 à 11/08/1253. Segundo a mentora, ficou conhecida como irmã Clara de Assis, fundadora da ordem feminina Franciscana. Mais tarde, em 15 de agosto de 1255 foi canonizada pelo papa Alexandre IV como Santa Clara de Assis. (Clara de Assis)”. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/ - Acessado em 04/11/2012).<br /><br /><br />Diante do exposto, no que concerne aos Espíritos que participaram efetivamente na Codificação da Doutrina Espírita, observa-se em suas biografias, que não viviam a experiência religiosa numa condição de reclusos em monastérios. Pelo contrário, todos foram grandes filósofos, e/ou cientistas, que já pensavam e estudavam as questões cruciais da humanidade, envolvendo a moralidade humana, a educação, e os grandes conflitos sociais.<br /><br /><br />Desenvolviam teorias filosóficas que se adequassem ao catolicismo, formando entendimento religioso a ser acatado e adotado pela Igreja (instituição). Na realidade, objetivavam encontrar um “elo” que justificasse a vida com todas as suas complexas consequencias ao Deus e supremo criador, coadunando-se tais pensamentos com as “verdades” dogmáticas e bíblicas, adotadas pela Igreja Católica Apostólica Romana.<br /><br /><br />Não obstante, tais personalidades quando do retorno ao mundo espiritual, foram expandindo seus conhecimentos, mudando seus entendimentos, obviamente que orientados pelos grandes “Mestres da Espiritualidade”, e assim se prepararam para a grande empreitada de trazer à humanidade, nos albores do século XIX, as grandes revelações que estavam gravadas em nossos “arquétipos”, apropriando-me do termo junguiano, e que considerávamos sobrenatural ou fantástico.<br /><br /><br />Vieram provar a existência e imortalidade do Espírito e todas as suas consequências, respondendo ao clássico questionamento humano: - “Quem sou? De onde vim? Prá onde vou?” E dentro de suas respectivas áreas de conhecimento, foram desenvolvendo todo um grandioso trabalho que suplantou muitas das convicções que defendiam em encarnações transatas, na condição de encarnados.<br /><br /><br />Oportuno ressaltar, que a Doutrina dos Espíritos baseia-se no principio evolutivo para todos os seres da criação. Fica claro que este processo envolve tanto o aspecto intelectual como moral, e não está adstrito às experiências no corpo físico. A Doutrina é farta em exemplos trazidos pelos testemunhos de Espíritos que se reportam aos seus estudos e observações feitos no mundo espiritual.<br /><br /><br />A esse respeito em O Livro dos Espíritos, quando trata do Mundo Espírita ou dos Espíritos, Kardec indaga aos Mestres Espirituais “de que maneira se instruem os Espíritos errantes”, e a resposta dada é a seguinte: - “Estudam o seu passado e procuram o meio de se elevarem. Vêem e observam o que se passa nos lugares que percorrem; escutam os discursos dos homens esclarecidos e os conselhos dos Espíritos mais elevados que eles, e isso lhes proporciona idéias que não possuíam”. (O Livro dos Espíritos – pergunta 227)<br /><br /><br />Daí entende-se porque, os Espíritos católicos avançaram mais rapidamente rumo ao conhecimento Espírita. Observe-se que já acreditavam na vida espiritual, embora com uma visão limitada de céu, purgatório e inferno. Acreditavam nas manifestações dos santos e demônios e nos milagres realizados pelos santos intercessores. Portanto, estavam mais preparados para entender à dinâmica que envolve o mundo material e o mundo espiritual. <br /><br /><br />Por outro lado, não se identifica dentre os Espíritos religiosos da Codificação, pastores protestantes. A esse respeito, entende-se que diante de uma maior rigidez interpretativa da bíblia, da não aceitação radical da comunicabilidade dos mortos, onde só aceitam a manifestação do demônio, torna-se muito mais complexa a compreensão e aceitação da Doutrina Espírita.<br /><br /><br />Na realidade, o protestantismo está mais voltado ao Deus mosaico, e na busca pelo sucesso na vida material. Isto por entenderem, que a morte os levará a um estado de sono profundo até a chegada do Juízo Final. Por conseguinte, não oram pelos mortos nem admitem sua comunicabilidade. Aliás, só trabalham de forma efetiva com o exorcismo - que é a expulsão do demônio - pois segundo suas convicções, este procura seduzir a humanidade tomando a forma de pessoas queridas e veneráveis para conduzí-las ao inferno. Daí se mostrarem menos refratários à compreensão e aceitação dos princípios Espíritas.<br /><br /><br />Para finalizar far-se-á alguns comentários sobre os mentores religiosos dos médiuns Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco, na condição de divulgadores da Doutrina Espírita para o Brasil e o mundo. Observa-se que ao contrário dos Espíritos da codificação que vieram trazer os novos paradigmas para o Espírito humano, os referidos mentores, buscam introduzir aos princípios Espíritas alguns aspectos de suas convicções religiosas católicas.<br /><br /><br />Fácil compreender, pois o progresso de cada ser humano tem seu rítmo próprio. Portanto, não se daria tão rapidamente as mudanças de “vícios” religiosos arraigados, próprios de espíritos que passaram por várias encarnações vivenciando a dogmática religiosa católica, defendida e abraçada com profunda convicção. Observe-se que para estes não havia conflitos entre seus pensamentos e o que estava posto pela Igreja que serviam e amavam.<br /><br /><br />É fato que hoje se dizem espíritas e trabalham como divulgadores do espiritismo. Não obstante, sempre que podem, buscam distorcer aquilo que os incomoda na Doutrina Espírita, por entenderem em desacordo com as crenças religiosas que professaram por tantas encarnações e que ainda trazem gravadas em seus Espíritos, como convicções a serem respeitadas.<br /><br /><br />Em contrapartida, é óbvio que tais Espíritos encontram em seus médiuns um “campo de convicções religiosas” que se coaduna perfeitamente com seus interesses. Daí, a perfeita sintonia que permite sem o menor obstáculo, a divulgação espírita eivada dos rituais e credos iminentemente católicos.<br /><br /><br />Percebe-se esta forte presença, por exemplo, no “culto do evangelho no lar” - com a jarra de água para fluidificar, o caderno com os nomes dos que deverão receber a ajuda espiritual, a leitura do evangelho e de livros de mensagens de textos bíblicos – nada mais ritualístico e católico.<br /><br /><br />Portanto, diante das considerações acima expostas, pode-se entender porque o catolicismo ainda se faz tão presente no meio espírita. Porque ainda precisamos casar nas igrejas católicas, batizar nossas crianças, mandar rezar missa de sétimo dia para nossos mortos, levar flores para depositar aos pés das imagens de Nossa Senhora, Bezerra de Menezes, São Francisco de Assis, etc..<br /><br /><br />Porque ainda fazemos promessas e romarias para os santos. Porque procuramos usar a cor branca e cobrir com toalhas brancas as mesas de reunião mediúnica, como se cobrem os altares das igrejas católicas. Por isso fazemos as filas para receber passes e beber a água fluidificada, como fazíamos as filas para receber a comunhão nos templos católicos.<br /><br /><br />Efetivamente, são muitos os comportamentos atávicos que ainda estamos longe de nos libertar, por estarem incrustados em nossos Espíritos, em razão das inúmeráveis encarnações abraçando a Igreja Católica como a portadora da verdade inquestionável, a representante de Deus na Terra, e único laço de ligação entre o homem e o Criador.<br /><br /><br />Fonte: Um Olhar Espirita - http://umolharespirita1.blogspot.com.br/2012/11/os-religiosos-catolicos-presentes-na.html</span>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-71746016954535392122014-04-25T00:00:00.000-07:002014-04-25T00:00:10.777-07:00Por que evangelizar as crianças?<span style="font-size: large;">Lendo um dos artigos que aqui foram publicados, uma jovem mãe enviou-nos a seguinte questão: – Por que é tão importante cuidar da evangelização de nossas crianças?<br />É conhecida a posição de Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, com relação ao ensino moral contido no Evangelho:<br />"Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É o terreno em que todos os cultos podem encontrar-se, a bandeira sob a qual todos podem abrigar-se, por mais diferentes que sejam as suas crenças, porque nunca foi objeto de disputas religiosas, sempre e por toda parte provocadas pelos dogmas”. (O Evangelho segundo o Espiritismo, Introdução, item I.)<br />Depois de tão sábias palavras, Kardec asseverou: “Para os homens, em particular, é uma regra de conduta, que abrange todas as circunstâncias da vida privada e pública, o princípio de todas as relações sociais fundadas na mais rigorosa justiça. É, por fim, e acima de tudo, o caminho infalível da felicidade a conquistar, uma ponta do véu erguida sobre a vida futura". (Idem, ibidem.)<br />Aí está, pois, o ponto central da resposta à pergunta formulada.<br />Evangelizar uma pessoa é ensinar-lhe o caminho que leva à paz, à harmonia, à felicidade possível no mundo em que vivemos. Existe motivo maior?<br />E quando essa tarefa deve começar? A resposta a essa dúvida é também por demais conhecida: deve iniciar-se na infância, esse período da existência corpórea que Emmanuel assim conceituou: "A juventude pode ser comparada a esperançosa saída de um barco para uma longa viagem. A velhice será a chegada ao porto. A infância é a preparação".<br />Os Espíritos Superiores nos ensinam que, encarnando-se com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito durante a infância “é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo".<br />As crianças são os seres “que Deus manda a novas existências”. “Para que não lhes possam imputar excessiva seriedade, dá-lhes todos os aspectos da inocência. Julgando os seus filhos bons e dóceis, os pais lhes dedicam toda a afeição e os cercam dos mais minuciosos cuidados. A delicadeza da idade infantil os torna brandos, acessíveis aos conselhos da experiência e dos que devem fazê-los progredir. É na fase infantil que se lhes pode reformar o caráter e reprimir as suas más tendências. Esse é o dever que Deus confiou aos pais, missão sagrada pela qual terão de responder." (Cf. O Livro dos Espíritos, questões 383 e 385.)<br />Examinando o assunto, Emmanuel aditou esta importante informação: "O período infantil é o mais sério e o mais propício à assimilação dos princípios educativos. Até os sete anos, o Espírito ainda se encontra em fase de adaptação para a nova existência. Ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica. Suas recordações do plano espiritual são, por isto, mais vivas, tornando-se mais suscetível de renovar o caráter e estabelecer novo caminho. Passada a época infantil, atingida a maioridade, só o processo violento das provas rudes, no mundo, pode renovar o pensamento e a concepção das criaturas, porquanto a alma encarnada terá retomado o seu patrimônio nocivo do pretérito e reincidirá nas mesmas quedas, se lhe faltou a luz interior dos sagrados princípios educativos". (O Consolador, pergunta 109.)</span>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-30062626615152705142014-04-15T00:00:00.000-07:002014-04-15T00:00:00.645-07:00Como falar aos entes queridos que partiram<span style="font-size: large;"><br />Uma das perguntas mais frequentes recebidas por nossa revista(1)diz respeito à possibilidade, que muitos querem, de se obter no Centro Espírita mensagem de um familiar recentemente desencarnado. Essa possibilidade existe? É ela concreta? Ou depende de alguma condição?<br />É muito difícil explicar para alguém não afeito à doutrina espírita o que nesses casos ocorre. Se os mortos podem comunicar-se, como ensina o Espiritismo, por que não nossos entes queridos?<br />Em algumas situações, certamente na maioria delas, o que move as pessoas é o desejo de contactar o irmão ou amigo que partiu e saber como ele se encontra, como vive, se está feliz ou não. Mas há casos em que o motivo é simplesmente a curiosidade, a busca pela novidade, e poucos compreendem por que os Espíritos não aproveitam a oportunidade para mostrar ao mundo que ninguém morre e que a vida prossegue realmente além do túmulo.<br />O desejo dos que são movidos pelo sentimento de amor é compreensível e, a deduzir das cartas que recebemos, muito mais comum do que pensamos.<br />Temos, em casos assim, dito aos que nos escrevem que podemos estabelecer contato com nossos mortos queridos, independentemente da ajuda dos médiuns, por meio da prece e na esfera do sono, porquanto aqueles que nos amam continuam a amar-nos, estando ou não encarnados.<br />No tocante ao contato direto por meio de um médium, é sempre bom recordar o que Chico Xavier, tratando do assunto, afirmou oportunamente: “O telefone com o Além toca de lá para cá”, ou seja, os desencarnados nos buscam quando podem e quando há razões fortes para isso.<br />Existem, todavia, determinadas condições indispensáveis a que seja possível uma comunicação com os Espíritos.<br />De acordo com o que aprendemos na doutrina espírita, é necessário, para que um Espírito se comunique, além da permissão de Deus ou de seus prepostos: 1°, que lhe convenha fazê-lo; 2°, que sua posição ou suas ocupações lho permitam; 3°, que encontre no médium um instrumento apropriado à sua natureza.<br />Faltando uma das condições citadas, a comunicação mediúnica fica inviabilizada, fato que muitas pessoas têm dificuldade de compreender.<br />Com Léon Denis, um dos maiores vultos das letras espíritas, deu-se algo semelhante. Denis desejava obter uma comunicação de sua mãe, mas isso jamais ocorreu no grupo espírita de que ele era o dirigente. Um dia, viajando pelo interior da França, o contato com ela foi possível e veio, afinal, para o filho a mensagem esperada.<br />Por que isso não acontecera antes?<br />É que, explicou-lhe a mãe, não havia no grupo espírita que ele dirigia um médium que com ela sintonizasse.<br /><br /><br />(1) A revista “O Consolador”, que completará no início de abril 7 anos de existência.</span>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-28634642594657148682014-04-03T17:23:00.001-07:002014-04-03T17:23:08.812-07:00Que entendemos por livre-arbítrio?<span style="font-size: large;">Patrícia indaga: Em que, na realidade, consiste o livre-arbítrio?<br />O livre-arbítrio pode ser definido como a faculdade que tem o indivíduo de determinar sua própria conduta, ou seja, a possibilidade que ele tem de, entre duas ou mais opções, escolher uma delas e fazer que prevaleça sobre as outras.<br />Apanágio da criatura humana, o livre-arbítrio se amplia com o aprimoramento espiritual, quando o senso se responsabilidade mais claramente se acentua.<br />Pensar que seja a vida guiada por um determinismo em que todos os acontecimentos estejam fatalmente preestabelecidos é raciocinar de maneira ingênua, simplória, porque, se assim fosse, o homem não seria um ser pensante, capaz de tomar resoluções e de interferir no progresso. Seria apenas uma máquina robotizada, irresponsável, à mercê dos acontecimentos.<br />O livre-arbítrio, a livre vontade que tem o Espírito de agir, exerce-se principalmente no momento em que ele se prepara para uma nova encarnação, quando pode escolher o gênero de existência e a natureza das provas a serem enfrentadas.<br />Escolhendo tal família, certo meio social, o Espírito sabe de antemão quais são as provas que o aguardam e compreende, igualmente, a necessidade dessas provas para desenvolver suas qualidades, curar seus defeitos, despir-se de seus preconceitos e vícios.<br />Sobre o assunto escreveu Allan Kardec:<br />“A questão do livre-arbítrio se pode resumir assim:<br />O homem não é fatalmente levado ao mal; os atos que pratica não foram previamente determinados; os crimes que comete não resultam de uma sentença do destino. Ele pode, por prova e por expiação, escolher uma existência em que seja arrastado ao crime, quer pelo meio onde se ache colocado, quer pelas circunstâncias que sobrevenham, mas será sempre livre de agir ou não agir.<br />Assim, o livre-arbítrio existe para ele, quando no estado de Espírito, ao fazer a escolha da existência e das provas e, como encarnado, na faculdade de ceder ou de resistir aos arrastamentos a que todos nos temos voluntariamente submetido.<br />Cabe à educação combater essas más tendências. Fá-lo-á utilmente, quando se basear no estudo aprofundado da natureza moral do homem. Pelo conhecimento das leis que regem essa natureza moral, chegar-se-á a modificá-la, como se modifica a inteligência pela instrução e o temperamento pela higiene.” (O Livro dos Espíritos, item 872.)</span>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-52745045975030540302014-03-15T05:45:00.000-07:002014-03-15T05:45:21.788-07:00[RE] - Caracteres da revelação espírita<div style="text-align: center;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHUjNLCEZRoasTeFoEu9I1bc-v7hPf8er9ElXt81Wl2fU4sr6oQAepUXzpgCam1uxaId6OFB2sE2-RQMY4ch4SOeKd_aY-HgXnoEDP5gEZTDTn1e84Dfw0_i8q5JRS1zFGPtd1UcDrBzXR/s400/revelacao.jpg" height="265" width="400" /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #424a4e; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;">
<span 11pt="" arial="" font-family:=""><b>Por Allan Kardec</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #424a4e; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;">
<span 11pt="" arial="" font-family:=""><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #424a4e; font-family: Arial, Verdana; font-size: 12px; line-height: 20px; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;">
<span 11pt="" arial="" font-family:="" style="font-size: 14px;"><span style="font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif;"><b>Revista Espírita 1867 </b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #424a4e; font-family: Arial, Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify; text-indent: 19.85pt;">
<span 11pt="" arial="" font-family:=""><br /></span></div>
<span style="font-size: large;">1. ─ Pode-se considerar o Espiritismo como uma revelação? Neste caso, qual o seu caráter? Sobre o que se funda sua autenticidade? A quem e de que maneira foi ela feita? A Doutrina Espírita é uma revelação, no sentido litúrgico do vocábulo, isto é, é em todos os pontos produto de um ensino oculto, vindo do alto? É absoluta, ou suscetível de modificações? Trazendo aos homens a verdade acabada, teria a revelação o efeito de impedi-los de fazer uso de suas faculdades, porquanto lhes poupa o trabalho de pesquisa? Qual pode ser a autoridade do ensino dos Espíritos, se eles não são infalíveis e superiores à Humanidade? Qual a utilidade da moral que eles pregam, se essa moral não é senão a do Cristo, que é conhecida? Quais as verdades novas que eles nos trazem? Necessita o homem de uma revelação e não pode achar em si mesmo e em sua consciência tudo quanto lhe é necessário para se conduzir? Tais são as perguntas sobre as quais importa fixar-se.<br /><br /><br />2. ─ Para começar, definamos o sentido do vocábulo revelação.<br /><br /><br />Revelar, derivado de véu ─ do latim velum ─ significa literalmente tirar o véu; e, no sentido figurado: descobrir, fazer conhecer uma coisa secreta ou desconhecida. Em sua acepção vulgar mais geral, diz-se de toda coisa ignorada que é trazida à luz, de toda ideia nova posta no caminho daquilo que não se sabia.<br />Deste ponto de vista, todas as ciências que nos dão a conhecer os mistérios da Natureza são revelações, e podemos dizer que há para nós uma revelação incessante. A Astronomia nos revelou o mundo astral, que não conhecíamos; a Geologia, a formação da Terra; a Química, a lei das afinidades; a Fisiologia, as funções do organismo, etc. Copérnico, Galileu, Newton, Laplace, Lavoisier são reveladores.<br /><br /><br />3. ─ O caráter essencial de toda revelação deve ser a verdade. Revelar um segredo é dar um fato a conhecer. Se a coisa for falsa, não é um fato e, por consequência, não há revelação. Toda revelação desmentida pelos fatos não é revelação; se for atribuída a Deus, e não podendo Deus nem mentir nem enganar-se, não pode emanar dele. Há que considerá-la como produto de uma opinião pessoal.<br /><br /><br />4. ─ Qual o papel do professor perante os alunos, senão o de um revelador? Ele lhes ensina o que eles não sabem, o que não teriam tempo nem possibilidade de descobrir por si mesmos, porque a ciência é a obra coletiva dos séculos e de uma multidão de homens que trouxeram, cada um, seu contingente de observações, das quais se aproveitam os que vêm depois deles. O ensinamento é, pois, na realidade, a revelação de certas verdades científicas ou morais, físicas ou metafísicas, feita por homens que as conhecem, a outros que as ignoram e que, sem isto, as ignorariam sempre.<br />5. ─ Mas o professor só ensina o que aprendeu: é um revelador de segunda ordem. O homem de gênio ensina o que ele próprio encontrou: é o revelador primitivo; ele traz a luz que, pouco a pouco, se vulgariza. Onde estaria a Humanidade sem a revelação dos homens de gênio, que aparecem de tempos em tempos?<br /><br /><br />Mas, que são os homens de gênio? Por que são homens de gênio? De onde vêm? Em que se tornam? Notemos que a maioria deles ao nascer trazem faculdades transcendentes e conhecimentos inatos, para cujo desenvolvimento basta um pouco de trabalho. Eles pertencem realmente à Humanidade, porquanto nascem, vivem e morrem como nós. Onde, então, beberam esses conhecimentos, que não puderam adquirir em vida? Dirão, com os materialistas, que o acaso lhes deu a matéria cerebral em maior quantidade e de melhor qualidade? Neste caso eles não teriam mais mérito do que um legume maior e mais saboroso que outro.<br /><br /><br />Dirão, com certos espiritualistas, que Deus os dotou com uma alma mais favorecida que a do comum dos homens? Suposição também ilógica, porque acusaria Deus de parcialidade. A única solução racional deste problema está na preexistência da alma e na pluralidade das existências. O homem de gênio é um Espírito que viveu mais tempo; que consequentemente adquiriu mais progresso do que aqueles que são menos adiantados. Encarnando-se, ele traz o que sabe, e como sabe muito mais que os outros, sem ter necessidade de aprender, ele é o que se chama um homem de gênio. Mas o que sabe não deixa de ser fruto de um trabalho anterior, e não o resultado de um privilégio. Antes de renascer ele era, pois, um Espírito adiantado; ele se reencarna, seja para que os outros aproveitem o que ele sabe, seja para adquirir ainda mais.<br /><br /><br />Incontestavelmente os homens progridem por si mesmos e pelos esforços de sua inteligência. Mas, entregues às suas próprias forças, esse progresso é muito lento, se não forem ajudados por homens mais avançados, como o estudante o é por seus professores. Todos os povos têm tido seus homens de gênio, que vieram, em diversas épocas, dar-lhes um impulso e tirá-los de sua inércia.<br /><br /><br />6. ─ Considerando-se que admitimos a solicitude de Deus por suas criaturas, por que não admitiríamos que Espíritos capazes, por sua energia e pela superioridade de seus conhecimentos, de fazer a Humanidade avançar, se encarnem, pela vontade de Deus, visando ajudar o progresso num determinado sentido; que recebam uma missão, como um embaixador a recebe de seu soberano? Tal é o papel dos grandes gênios. Que vêm eles fazer senão ensinar aos homens verdades que estes ignoram, e que teriam ainda ignorado por longos períodos, a fim de lhes dar um degrau com cujo auxílio poderão elevar-se mais rapidamente? Esses gênios, que surgem através dos séculos, como estrelas brilhantes, deixando após si um longo rastro luminoso sobre a Humanidade, são missionários, ou, se preferirem, messias. Se eles não ensinassem aos homens nada além do que estes sabem, sua presença seria completamente inútil. As coisas novas que eles lhes ensinam, quer da ordem física, quer da ordem filosófica, sãorevelações.<br />Se Deus suscita reveladores para as verdades científicas, ele pode, com mais forte razão, suscitá-los para as verdades morais, que são um dos elementos essenciais do progresso. Tais são os filósofos, cujas ideias atravessaram os séculos.<br /><br /><br />7. ─ No sentido especial da fé religiosa, a revelação se diz mais particularmente das coisas espirituais que o homem não pode saber por si mesmo, que não pode descobrir por meio dos sentidos, e cujo conhecimento lhe é dado por Deus e por seus mensageiros, quer por meio da palavra direta, quer pela inspiração. Neste caso, a revelação é sempre feita a homens privilegiados, designados sob o nome de profetas ou messias, isto é, enviados, missionários, tendo a missão de transmiti-la aos homens. Considerada sob este ponto de vista, a revelação implica a passividade absoluta; é aceita sem controle, sem exame, sem discussão.<br /><br /><br />8. ─ Todas as religiões tiveram seus reveladores, e embora todas estejam longe de haver conhecido toda a verdade, eles tinham sua razão de ser providencial, porque eram adequadas ao tempo e ao meio em que viviam, ao gênio particular dos povos aos quais falavam, aos quais eram relativamente superiores. A despeito dos erros de suas doutrinas, não deixaram de abalar os espíritos e, por isso mesmo, semearam germes de progresso que mais tarde deviam espalhar-se, ou se espalharão um dia, ao sol do Cristianismo. É, pois, sem razão que lhes jogam o anátema em nome da ortodoxia, porque dia virá em que todas essas crenças, tão diversas na forma, mas que em realidade repousam sobre o mesmo princípio fundamental: ─ Deus e a imortalidade da alma ─ fundir-se-ão numa grande e vasta unidade, quando a razão houver triunfado dos preconceitos.<br /><br /><br />Infelizmente, em todos os tempos, as religiões têm sido instrumentos de dominação; o papel de profetas tentou ambições secundárias e viram-se surgir inúmeros pretensos reveladores ou messias que, valendo-se do prestígio desse nome, exploraram a credulidade em proveito de seu orgulho, de sua cupidez ou de sua preguiça, achando mais cômodo viver à custa de suas vítimas. A religião cristã não ficou ao abrigo desses parasitas. A esse respeito, chamamos a atenção séria para o Cap. XXI de O Evangelho segundo o Espiritismo: “Haverá falsos Cristos e falsos profetas.”<br /><br /><br />9. ─ Há revelações diretas de Deus aos homens? É uma questão que não ousaríamos resolver nem afirmativa nem negativamente de maneira absoluta. A coisa não é radicalmente impossível, mas nada lhe dá uma prova certa. O de não poderíamos duvidar, é que os Espíritos mais próximos de Deus pela perfeição se penetrem de seu pensamento e possam transmiti-lo. Quanto aos reveladores encarnados, segundo a ordem hierárquica a que pertencem e ao grau de seu saber pessoal, podem colher suas instruções em seus próprios conhecimentos, ou recebê-las de Espíritos mais elevados, quiçá dos mensageiros diretos de Deus. Estes, falando em nome de Deus, por vezes foram tomados como o próprio Deus.<br /><br /><br />Essas espécies de comunicações nada têm de estranho para quem quer que conheça os fenômenos espíritas e a maneira pela qual se estabelecem as relações entre encarnados e desencarnados. As instruções podem ser transmitidas por diversos meios: pela inspiração pura e simples, pela audição da palavra, pela vista dos Espíritos instrutores nas visões e aparições, quer em sonho, quer em vigília, como se veem muitos exemplos na Bíblia, no Evangelho e nos livros sagrados de todos os povos. É, pois, rigorosamente exato dizer que a maioria dos reveladores são médiuns inspirados, auditivos ou videntes, de onde não se segue que todos os médiuns sejam reveladores e ainda menos que sejam intermediários diretos da Divindade ou de seus mensageiros.<br /><br /><br />10. ─ Só os puros Espíritos recebem a palavra de Deus com a missão de retransmiti-la. Mas sabe-se agora que os Espíritos estão longe de ser todos perfeitos, e que há Espíritos que tomam falsas aparências. É isto que levou São João a dizer: “Não creiais em todo Espírito, mas vede antes se os Espíritos são de Deus.” (1ª Ep. Cap. IV, vers. 1)<br /><br /><br />Pode, pois, haver revelações sérias e verdadeiras, como há apócrifas e mentirosas. O caráter essencial da revelação divina é o da eterna verdade. Toda revelação manchada de erro ou sujeita a mudança não pode emanar de Deus. É assim que a lei do Decálogo tem todos os caracteres de sua origem, ao passo que as outras leis mosaicas, essencialmente transitórias, muitas vezes em contradição com a lei do Sinai, são obra pessoal e política do legislador hebreu. Abrandando-se os costumes do povo, essas leis por si mesmas caíram em desuso, ao passo que o Decálogo permaneceu de pé, como o farol da Humanidade. O Cristo dele fez a base de seu edifício, ao passo que aboliu as outras leis. Se estas tivessem sido obra de Deus, ele teria evitado tocá-las. O Cristo e Moisés são os dois grandes reveladores que mudaram a face do mundo, e aí está a prova de sua missão divina. Uma obra puramente humana não teria tal poder.<br /><br /><br />11. ─ Uma importante revelação se realiza na época atual. É a que nos mostra a possibilidade de nos comunicarmos com os seres do mundo espiritual. Esse conhecimento não é novo, sem dúvida, mas até os nossos dias tinha ficado, de certo modo, no estado de letra morta, isto é, sem proveito para a Humanidade. A ignorância das leis que regem essas relações as havia abafado sob a superstição; o homem era incapaz de retirar delas qualquer dedução salutar. Estava reservado à nossa época desembaraçá-la de seus acessórios ridículos, de compreender o seu alcance e de fazer jorrar a luz que devia iluminar os caminhos do futuro.<br /><br /><br />12. ─ Tendo o Espiritismo dado a conhecer o mundo invisível que nos cerca, em cujo meio vivemos sem nos darmos conta, as leis que o regem, suas relações com o mundo visível, a natureza e os estado dos seres que o habitam e, por conseguinte, o destino do homem após a morte, fez uma verdadeira revelação, na acepção científica do vocábulo.<br /><br /><br />13. ─ Por sua natureza, a revelação espírita tem um duplo caráter. Ela participa, ao mesmo tempo, da revelação divina e da revelação científica. Participa da primeira porque o seu surgimento é providencial, e não o resultado da iniciativa e de um desígnio premeditado do homem; porque os pontos fundamentais da Doutrina são o fato do ensino dado pelos Espíritos encarregados por Deus de esclarecer os homens sobre coisas que estes ignoravam, que não podiam aprender por si mesmos e que hoje lhes importa conhecer, pois estão amadurecidos para compreendê-las. Participa da segunda porque esse ensino não é privilégio de nenhum indivíduo, mas é dado a todo mundo pela mesma via; porque os que o transmitem e os que o recebem não são seres passivos, dispensados do trabalho de observação e de pesquisa; porque eles não prescindem de seu raciocínio e de seu livre-arbítrio; porque o controle não lhes é interdito, mas, ao contrário, recomendado; enfim, porque a Doutrina não foi ditada peça por peça, nem imposta à crença cega; porque ela é deduzida, pelo trabalho do homem, da observação dos fatos que os Espíritos põem sob os seus olhos e das instruções que lhe dão, instruções que ele estuda, comenta, compara, e das quais ele próprio tira as consequências e as aplicações. Numa palavra, o que caracteriza a revelação espírita é que a sua fonte é divina; que a iniciativa pertence aos Espíritos e que a elaboração é produto do trabalho do homem.<br /><br /><br />14. ─ Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma maneira que as ciências positivas, isto é, aplica o método experimental. Apresentam-se fatos de uma ordem nova, que não podem ser explicados pelas leis conhecidas; ele os observa, compara-os, analisa-os, e dos efeitos remontando às causas, chega à lei que os rege, depois deduz as suas consequências e busca as suas aplicações úteis. Não estabelece qualquer teoria preconcebida. Assim, não apresentou como hipótese nem a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem nenhum dos princípios da Doutrina. Ele concluiu pela existência dos Espíritos quando essa existência ressaltou com evidência da observação dos fatos, e assim com os outros princípios. Não foram os fatos que vieram de súbito confirmar a teoria, mas a teoria que veio subsequentemente explicar e resumir os fatos. É, pois, rigorosamente exato dizer que o Espiritismo é uma ciência de observação e não o produto da imaginação.<br /><br /><br />15. ─ Citemos um exemplo. No mundo dos Espíritos passa-se um fato muito singular, e que seguramente ninguém teria suspeitado: é o de Espíritos que não se julgam mortos. Ora! Os Espíritos superiores, que sabem disso perfeitamente, não vieram dizer por antecipação: “Há Espíritos que ainda creem viver a vida terrena; que conservaram seus gostos, seus hábitos e seus instintos.” Mas provocaram a manifestação de Espíritos dessa categoria, para que os observássemos. Tendo, pois, visto Espíritos incertos de seu estado, ou afirmando que ainda estavam neste mundo e crendo entregar-se às suas ocupações ordinárias, do exemplo deduziu-se a regra. A multiplicidade de fatos análogos provou que não era uma exceção, mas uma das fases da vida espírita; permitiu estudar todas as variedades e as causas dessa singular ilusão; reconhecer que essa situação é própria, sobretudo dos Espíritos pouco adiantados moralmente, e que ela é particular a certos gêneros de morte; que é apenas temporária, mas pode durar dias, meses ou anos. Foi assim que a teoria nasceu da observação. Deu-se o mesmo com todos os outros princípios da Doutrina.<br /><br /><br />16. ─ Assim como a Ciência propriamente dita tem por objetivo o estudo das leis do princípio material, o objetivo especial do Espiritismo é o conhecimento das leis do princípio espiritual. Ora, como este último princípio é uma das forças da Natureza, que ele reage incessantemente sobre o princípio material, e reciprocamente, daí resulta que o conhecimento de um não pode ser completo sem o conhecimento do outro; que o Espiritismo e a Ciência se completam mutuamente; que a Ciência sem o Espiritismo se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; que é por haver feito abstração do princípio espiritual que ela se deteve em tão numerosos impasses; que o Espiritismo sem a Ciência estaria sem apoio e controle e poderia acalentar ilusões. Se o Espiritismo tivesse vindo antes das descobertas científicas, teria sido uma obra abortada, como tudo quanto vem antes de seu tempo.<br /><br /><br />17. ─ Todas as ciências se encadeiam e se sucedem numa ordem racional. Elas nascem umas das outras, à medida que encontram um ponto de apoio nas ideias e conhecimentos anteriores. A Astronomia, uma das primeiras a ser cultivada, permaneceu nos erros da infância até o momento em que a Física veio revelar a lei das forças dos agentes naturais; nada podendo sem a Física, a Química devia sucedê-la de perto, para em seguida avançar lado a lado, apoiando-se uma na outra. A Anatomia, a Fisiologia, a Zoologia, a Botânica, a Mineralogia só se tornaram ciências sérias com o auxílio das luzes trazidas pela Física e pela Química. A Geologia, nascida ontem, sem a Astronomia, a Física, a Química e todas as outras, não teria tido os seus verdadeiros elementos de vitalidade, portanto, só poderia vir depois.<br /><br /><br />18. ─ A Ciência moderna fez justiça aos quatro elementos primitivos dos Antigos e, de observação em observação, chegou à concepção de um só elemento gerador de todas as transformações da matéria. Mas a matéria, por si mesma, é inerte; ela não tem vida nem pensamento nem sentimento; é-lhe necessária a união com o princípio espiritual. O Espiritismo não descobriu nem inventou esse princípio, mas foi o primeiro a demonstrá-lo por provas irrefutáveis; estudou-o, analisou-o e tornou evidente a sua ação. Ao elemento material veio juntar o elemento espiritual. Elemento material e elemento espiritual, eis, de agora em diante, os dois princípios, as duas forças vivas da Natureza. Pela união indissolúvel desses dois elementos, explica-se sem esforço uma porção de fatos até agora inexplicáveis.<br /><br /><br />Por sua própria essência, e como tendo por objetivo o estudo de um dos dois elementos constitutivos do Universo, o Espiritismo forçosamente toca na maior parte das ciências. Ele não podia vir senão após a elaboração dessas ciências, e sobretudo depois que elas tivessem provado sua impossibilidade de tudo explicar só pelas leis da matéria.<br /><br /><br />19. ─ Acusam o Espiritismo de aparentado com a magia e a feitiçaria; mas esquecem que a Astronomia tem como irmã mais velha a astrologia judiciária, que não está tão afastada de nós; que a Química é filha da Alquimia, da qual nenhum homem sensato hoje ousaria ocupar-se. Contudo, ninguém nega que na Astrologia e na Alquimia havia o germe das verdades de onde saíram as ciências atuais. A despeito de suas fórmulas ridículas, a Alquimia pôs no caminho dos corpos simples e da lei das afinidades; a Astrologia se apoiava na posição e no movimento dos astros que ela havia estudado. Mas, na ignorância das verdadeiras leis que regem o mecanismo do Universo, os astros eram para o vulgo seres misteriosos, aos quais a superstição emprestava uma influência moral e um sentido revelador. Quando Galileu, Newton, Kepler deram a conhecer essas leis; quando o telescópio rasgou o véu e mergulhou nas profundezas do espaço um olhar que certas pessoas acharam indiscreto, os planetas nos apareceram como simples mundos semelhantes ao nosso, e se esboroaram todos os andaimes do maravilhoso.<br /><br /><br />Dá-se o mesmo com o Espiritismo em relação à magia e à feitiçaria. Estas também se apoiavam na manifestação dos Espíritos, como a Astrologia no movimento dos astros; mas, na ignorância das leis que regem o mundo espiritual, a essas relações elas misturavam práticas e crenças ridículas, às quais faz justiça o Espiritismo moderno, fruto da experiência e da observação. Seguramente, a distância que separa o Espiritismo da magia e da feitiçaria é maior que a que existe entre a Astronomia e a Astrologia, a Química e a Alquimia. Querer confundi-las é provar que se ignora o á-bê-cê.<br /><br /><br />20. ─ Só o fato da possibilidade de comunicação com os seres do mundo espiritual tem consequências incalculáveis, da mais alta importância. É todo um mundo novo que se nos revela e que tem tanto mais importância pelo fato de atingir todos os homens, sem exceção. Esse conhecimento não pode deixar de trazer, generalizando-se, uma profunda modificação nos costumes, no caráter, nos hábitos e nas crenças que têm tamanha influência nas relações sociais. É toda uma revolução que se opera nas ideias, revolução tanto maior e mais poderosa porque não fica circunscrita a um povo, a uma casta, mas, pelo coração, atinge todas as classes, todas as nacionalidades, todos os cultos.<br /><br /><br />É, pois, com razão que o Espiritismo é considerado como a terceira grande revelação. Vejamos em que elas diferem e por quais laços elas se ligam uma à outra.<br /><br /><br />21. ─ Como profeta, Moisés revelou aos homens o conhecimento de um Deus único, soberano senhor e criador de todas as coisas; ele promulgou a lei do Sinai e lançou os fundamentos da verdadeira fé; como homem, foi o legislador do povo, pelo qual essa fé primitiva, depurando-se, devia um dia espalhar-se por toda a Terra.<br /><br /><br />22. ─ O Cristo, tomando da antiga lei o que é eterno e divino, rejeitando o que apenas era transitório, puramente disciplinar e de concepção humana, acrescentou à revelação da vida futura, da qual Moisés não havia falado, a das penas e recompensas que esperam o homem depois da morte (Vide Revista Espírita de 1861).<br /><br /><br />23. ─ A parte mais importante da revelação do Cristo, no sentido que ela é a fonte primeira, a pedra angular de toda a sua doutrina, é o ponto de vista inteiramente novo, sob o qual ele faz encarar a Divindade. Não é mais o Deus terrível, ciumento e vingativo de Moisés, o Deus cruel e impiedoso que rega a Terra com o sangue humano; que ordena o massacre e o extermínio dos povos, sem excetuar as mulheres, as crianças e os velhos; que castiga os que poupam as vítimas; não é mais o Deus injusto que pune todo um povo pela falta de seu chefe; que se vinga do culpado na pessoa do inocente; que fere os filhos pela falta de seus pais, mas um Deus clemente, soberanamente bom e justo, cheio de mansuetude e de misericórdia, que perdoa o pecador arrependido e dá a cada um segundo as suas obras; não é mais o Deus de um só povo privilegiado, o Deus dos exércitos que preside os combates para sustentar a sua própria causa contra o Deus dos outros povos, mas o pai comum do gênero humano, que estende a sua proteção a todos os seus filhos e os chama todos a si; não é mais o Deus que recompensa e castiga apenas com os bens terrenos; que faz consistir a glória e a felicidade na escravização dos povos rivais e na multiplicidade da progenitura, mas que diz aos homens: “Vossa verdadeira pátria não é neste mundo, é no reino celeste; é lá que os humildes de coração serão elevados e os orgulhosos rebaixados.” Não é mais o Deus que faz da vingança uma virtude e que determina retribuir olho por olho e dente por dente, mas o Deus de misericórdia que diz: “Perdoai as ofensas, se quiserdes ser perdoados; fazei o bem pelo mal; não façais a outrem o que não quereis que vos façam.” Não é mais o Deus mesquinho e meticuloso que impõe, sob as mais rigorosas penas, a maneira pela qual quer ser adorado; que se ofende com a inobservância de uma fórmula, mas o Deus grande, que olha o pensamento e não se honra com a forma; enfim não é mais o Deus que quer ser temido, mas o Deus que quer ser amado.<br /><br /><br />24. ─ Sendo Deus o centro de todas as crenças religiosas, o objetivo de todos os cultos, o caráter de todas as religiões é conforme à ideia que elas dão de Deus. As que dele fazem um Deus vingativo e cruel, creem honrá-lo por atos de crueldade, pelas fogueiras e pelas torturas; as que dele fazem um Deus parcial e ciumento, são intolerantes; são mais ou menos meticulosas na forma, segundo o creem mais ou menos maculado pelas fraquezas e pequenezas humanas.<br /><br /><br />25. ─ Toda a doutrina do Cristo está fundada no caráter que ele atribui à Divindade. Com um Deus imparcial, soberanamente justo, bom e misericordioso, ele pôde fazer do amor a Deus e da caridade para com o próximo a condição expressa da salvação, e dizer: Aí estão toda a lei e os profetas, e não há outra. Apenas sobre essa crença ele pôde assentar o princípio da igualdade dos homens perante Deus, e da fraternidade universal.<br /><br /><br />Essa revelação dos verdadeiros atributos da Divindade, acrescida pela da imortalidade da alma e da vida futura, modificava profundamente as relações mútuas dos homens, impondo-lhes novas obrigações, fazendo-os encarar a vida presente sob uma outra luz. Era, por isto mesmo, toda uma revolução nas ideias, revolução que forçosamente devia reagir sobre os costumes e as relações sociais. Por suas consequências, é incontestavelmente o mais importante ponto da revelação do Cristo, cuja importância ainda não foi suficientemente compreendida. É lamentável dizê-lo, mas é também aquele do qual mais se afastavam, que mais foi desconhecido na interpretação de seus ensinamentos.<br /><br /><br />26. ─ Contudo, o Cristo acrescenta: Muitas das coisas que vos digo não podeis compreender agora, e eu teria muitas outras a vos dizer que não compreenderíeis. É por isso que vos falo por parábolas, porém, mais tarde eu vos enviarei o Consolador, o Espírito de Verdade, que restabelecerá todas as coisas e vo-las explicará todas.<br /><br /><br />Se o Cristo não disse tudo o que poderia ter dito, é que ele julgou que deveria deixar certas verdades na sombra, até que os homens estivessem em condições de compreendê-las. Por sua confissão, seu ensino, então, era incompleto, porquanto ele anuncia a vinda daquele que deve completá-la. Assim, ele previa que se enganassem quanto às suas palavras; que desviassem o seu ensino; numa palavra, que desfizessem o que ele havia feito, pois todas as coisas devem ser restabelecidas. Ora, só se restabelece o que foi desfeito.<br /><br /><br />27. ─ Por que chama ele o novo messias Consolador? Este nome significativo e sem ambiguidade é toda uma revelação. Ele previa, portanto, que os homens necessitariam de consolações, o que implica a insuficiência das que eles encontrariam na crença que iam adquirir. Talvez jamais o Cristo tenha sido mais claro e mais explícito do que nestas últimas palavras, às quais poucas pessoas prestaram atenção, talvez porque tivessem evitado trazê-las à luz e aprofundar o seu sentido profético.<br /><br /><br />28. ─ Se o Cristo não pôde desenvolver o seu ensino de maneira completa, é que faltavam aos homens conhecimentos que só com o tempo poderiam adquirir, e sem os quais eles não podiam compreendê-lo. Há coisas que teriam parecido insensatas, no estado dos conhecimentos de então. Completar, pois, o seu ensino deve entender-se no sentido de explicar e desenvolver, muito mais do que no de acrescentar verdades novas, porque ali tudo se encontra em germe. Faltava a chave para compreender o sentido de suas palavras.<br /><br /><br />29. ─ Mas quem ousa permitir-se interpretar as Escrituras Sagradas? Quem tem esse direito? Quem possui as luzes necessárias senão os teólogos? Quem o ousa? Para começar, a Ciência, que a ninguém pede permissão para dar a conhecer as leis da Natureza, e pula por cima dos erros e preconceitos. ─ Quem tem esse direito? No século da emancipação intelectual e de liberdade de consciência, o direito de exame pertence a todos, e as Escrituras não mais são a Arca da Aliança na qual ninguém ousa tocar sem arriscar-se a ser fulminado. Quanto às luzes especiais necessárias, sem contestar as dos teólogos e, por mais esclarecidos que estes fossem na Idade Média, e em particular os Pais da Igreja, eles contudo ainda não o eram bastante para não condenar como heresias o movimento da Terra e a crença nos antípodas; e sem ir tão longe, os dos nossos dias não lançaram anátema aos períodos da formação da Terra?<br /><br /><br />Os homens não puderam explicar as Escrituras senão com o auxílio do que sabiam, das noções falsas ou incompletas que tinham sobre as leis da Natureza, mais tarde reveladas pela Ciência. Eis por que os próprios teólogos puderam, de muito boa-fé, equivocar-se quanto ao sentido de certas palavras e de certos fatos do Evangelho. Querendo a todo custo aí encontrar a confirmação de um pensamento preconcebido, andavam sempre em círculo, sem deixar seu ponto de vista, de tal sorte que aí só viam o que queriam ver. Por mais sábios que fossem esses teólogos, não podiam compreender as causas que dependem de leis que eles desconheciam.<br /><br /><br />Mas quem será juiz das interpretações diversas e muitas vezes contraditórias dadas fora da teologia? ─ O futuro, a lógica e o bom-senso. Os homens, cada vez mais esclarecidos, à medida que novos fatos e novas leis vierem revelar-se, saberão separar os sistemas utópicos da realidade. Ora, a Ciência dá a conhecer certas leis; o Espiritismo revela outras; umas e outras são indispensáveis à inteligência dos textos sagrados de todas as religiões, desde Confúcio e Buda até o Cristianismo. Quanto à Teologia, ela não poderia judiciosamente alegar contradições da Ciência, quando nem sempre está de acordo consigo mesma.<br /><br /><br />30. ─ Partindo o Espiritismo das próprias palavras do Cristo, assim como o Cristo partiu das palavras de Moisés, ele é uma consequência direta de sua doutrina.<br /><br /><br />À ideia vaga da vida futura, ele alia a revelação da existência do mundo invisível que nos rodeia e povoa o espaço, e a partir daí precisa a crença; dá-lhe um corpo, uma consistência, uma realidade no pensamento.<br /><br /><br />Ele define os laços que unem alma e corpo, e ergue o véu que ocultava aos homens os mistérios do nascimento e da morte. Para o Espiritismo, o homem sabe de onde vem, para onde vai, por que está na Terra, por que aí sofre temporariamente, e por toda parte vê a justiça de Deus.<br /><br /><br />Ele sabe que a alma progride sem cessar através de uma série existências sucessivas, até que tenha atingido o grau de perfeição que pode aproximá-la de Deus.<br /><br /><br />Sabe que todas as almas, tendo o mesmo ponto de partida, são criadas iguais, com uma mesma aptidão para progredir, em virtude de seu livre-arbítrio; que todas são da mesma essência, e que entre elas há apenas a diferença do progresso realizado; que todas têm o mesmo destino e atingirão o mesmo objetivo, mais ou menos rapidamente, conforme seu trabalho e sua boa vontade.<br /><br /><br />Ele sabe que não há criaturas deserdadas, nem mais favorecidas umas que as outras; que Deus não criou umas privilegiadas e dispensadas do trabalho imposto a outras para progredir; que não há seres perpetuamente votados ao mal e ao sofrimento; que aqueles designados sob o nome de demônios são Espíritos ainda atrasados e imperfeitos, que fazem o mal no estado de Espíritos, como o faziam no estado de homens, mas que progredirão e melhorarão; que os anjos ou puros Espíritos não são seres à parte na criação, mas Espíritos que atingiram o objetivo, depois de haverem seguido a fieira do progresso; que assim, não há criações múltiplas de diferentes classes entre os seres inteligentes, mas que toda a criação surge da grande lei de unidade que rege o Universo, e que todos os seres gravitam para um fim comum, que é a perfeição, sem que uns sejam favorecidos à custa de outros, pois todos são filhos de suas próprias obras.<br /><br /><br />31. ─ Pelas relações que agora o homem pode estabelecer com os que deixaram a Terra, há não só a prova material da existência e da individualidade da alma, mas ele compreende a solidariedade que liga os vivos e os mortos deste mundo e os deste mundo com os de outros mundos. Ele conhece a sua situação no mundo dos Espíritos; segue-os nas suas migrações; é testemunha de suas alegrias e de suas penas; sabe por que são felizes ou infelizes, e a sorte que o espera, conforme o bem ou o mal que haja feito. Essas relações o iniciam à vida futura, que ele pode observar em todas as suas fases, em todas as suas peripécias; o futuro não é mais uma vaga esperança: é um fato positivo, uma certeza matemática. Então a morte nada mais tem de apavorante, porque é para ele a libertação, a porta da verdadeira vida.<br /><br /><br />32. ─ Pelo estudo da situação dos Espíritos, o homem sabe que a felicidade e a infelicidade na vida espiritual são inerentes ao grau de perfeição e de imperfeição; que cada um sofre as consequências diretas e naturais de suas falhas, isto é, que é punido por onde pecou; que essas consequências duram tanto quanto a causa que as produziu; que, assim, o culpado sofreria eternamente, se eternamente persistisse no mal, mas que o sofrimento cessa com o arrependimento e a reparação. Ora, como depende de cada um se melhorar, cada um pode, em virtude de seu livre-arbítrio, prolongar ou abreviar os seus sofrimentos, como o doente sofre por seus excessos até que neles ponha um termo.<br /><br /><br />33. ─ Se a razão repele, como incompatível com a bondade de Deus, a ideia das penas irremissíveis, perpétuas e absolutas, muitas vezes infligidas por uma única falta; os suplícios do inferno, que não podem ser abrandados pelo mais ardente e pelo mais sincero arrependimento, ela se inclina ante essa justiça distributiva e imparcial que tudo leva em conta; que jamais fecha a porta de retorno e incessantemente estende a mão ao náufrago, em vez de empurrá-lo para o abismo.<br /><br /><br />34. ─ A pluralidade das existências, cujo princípio o Cristo estabeleceu no Evangelho, embora sem defini-lo mais que muitos outros, é uma das mais importantes leis reveladas pelo Espiritismo, no sentido em que demonstra a sua realidade e a sua necessidade para o progresso. Por essa lei, o homem compreende todas as aparentes anomalias que apresenta a vida humana; as diferenças de posição social; as mortes prematuras que, sem a reencarnação, tornariam inúteis para a alma as vidas abreviadas; a desigualdade das aptidões intelectuais e morais, pela ancianidade do Espírito, que viveu mais ou menos, mais ou menos aprendeu e progrediu, e que, renascendo, traz o que adquiriu nas vidas anteriores. (Nº 5)<br /><br /><br />35. ─ Com a doutrina da criação da alma em cada nascimento, cai-se no sistema das criações privilegiadas: Os homens são estranhos uns aos outros; nada os une, e os laços de família são puramente carnais. Eles não são solidários de um passado em que não existiam. Com o do nada após a morte, toda relação cessa com a vida; eles não são solidários no futuro. Pela reencarnação, eles são solidários no passado e no futuro. Perpetuando-se as suas relações no mundo espiritual e no mundo corporal, a fraternidade tem por base as próprias leis da Natureza; o bem tem um objetivo, o mal as suas inevitáveis consequências.<br /><br /><br />36. ─ Com a reencarnação caem os preconceitos de raças e de castas, pois o mesmo Espírito pode renascer rico ou pobre, nobre ou proletário, chefe ou subordinado, livre ou escravo, homem ou mulher. De todos os argumentos invocados contra a injustiça da servidão e da escravatura, contra a sujeição da mulher à lei do mais forte, não há nenhum que supere em lógica o fato material da reencarnação. Se, pois, a reencarnação funda sobre uma lei da Natureza o princípio da fraternidade universal, funda sobre a mesma lei o da igualdade dos direitos sociais e, por consequência, o da liberdade.<br /><br /><br />Os homens não nascem inferiores e subordinados senão pelo corpo; pelo Espírito eles são iguais e livres. Daí o dever de tratar os inferiores com bondade, benevolência e humanidade, porque aquele que é nosso subordinado hoje pode ter sido nosso igual ou nosso superior, talvez um parente ou um amigo, e que, por nossa vez, poderemos vir a ser subordinado daquele a quem comandamos.<br /><br /><br />37. ─ Tirai do homem o espírito livre, independente, sobrevivente à matéria, e dele fazeis uma máquina organizada, sem objetivo, sem responsabilidade, sem outro freio senão a lei civil, e boa de explorar como um animal inteligente. Nada esperando após a morte, nada o detém para aumentar os prazeres do presente; se sofre, não tem em perspectiva senão o desespero e o nada como refúgio. Com a certeza do futuro, a de reencontrar aqueles a quem amou, o medo de rever aqueles a quem ofendeu, todas as suas ideias mudam. Se o Espiritismo não tivesse feito senão tirar o homem da dúvida em relação à vida futura, teria feito mais por seu melhoramento moral do que todas as leis disciplinares que por vezes o contêm, mas não a transformam.<br /><br /><br />38. ─ Sem a preexistência da alma, a doutrina do pecado original não só é inconciliável com a justiça de Deus, que tornaria todos os homens responsáveis pela falta de um só, ela seria uma insensatez muito menos justificável porque a alma não existia na época à qual se pretende fazer remontar a sua responsabilidade. Com a preexistência e a reencarnação, ao nascer o homem traz o germe de suas passadas imperfeições, dos defeitos de que não se corrigiu, que se traduzem por seus instintos inatos suas propensões para tal ou qual vício. Aí está o seu verdadeiro pecado original, do qual naturalmente sofre todas as consequências, mas com a diferença capital que sofre a pena de suas próprias faltas e não a da falta de outrem; e esta outra diferença, ao mesmo tempo consoladora, encorajadora e soberanamente equitável, que cada existência lhe oferece os meios de se resgatar pela reparação e de progredir, quer se despojando de alguma imperfeição, quer adquirindo novos conhecimentos, e isto até que se tendo purificado suficientemente, não mais necessite da vida corporal e possa viver exclusivamente a vida espiritual, eterna e bem-aventurada.<br /><br /><br />Pela mesma razão, aquele que progrediu moralmente traz, ao renascer, qualidades inatas, assim como aquele que progrediu intelectualmente traz ideias inatas; ele está identificado com o bem; pratica-o sem esforço, sem cálculo e, por assim dizer, sem pensar. Aquele que é obrigado a combater as suas más tendências, ainda está na luta; o primeiro já venceu, o segundo está a caminho de vencer. A mesma causa produz o pecado original e a virtude original.<br /><br /><br />39. ─ O Espiritismo experimental estudou as propriedades dos fluidos espirituais e sua ação sobre a matéria. Demonstrou a existência do perispírito, suspeitado desde a Antiguidade, e designado por São Paulo sob o nome deCorpo Espiritual, isto é, corpo fluídico da alma após a destruição do corpo tangível. Sabe-se hoje que esse envoltório é inseparável da alma; que é um dos elementos constitutivos do ser humano; que é o veículo de transmissão do pensamento e que, durante a vida do corpo, serve de ligação entre o Espírito e a matéria. O perispírito exerce um papel importante no organismo e numa porção de afecções, pelo que ele se liga tanto à Fisiologia quanto à Psicologia.<br /><br /><br />40. ─ O estudo das propriedades do perispírito, dos fluidos espirituais e dos atributos fisiológicos da alma, abre novos horizontes à Ciência, e dá a chave de uma porção de fenômenos até agora incompreendidos por falta do conhecimento da lei que os rege, fenômenos negados pelo materialismo, porque se ligam à espiritualidade, qualificados por outros de milagres ou sortilégios, conforme as crenças. Tais são, entre outros, os fenômenos da dupla vista, da visão à distância, do sonambulismo natural e artificial, dos efeitos psíquicos de catalepsia e da letargia, da presciência, dos pressentimentos, das aparições, das transfigurações, da transmissão do pensamento, da fascinação, das curas instantâneas, das obsessões e possessões, etc. Demonstrando que esses fenômenos repousam em leis tão naturais quanto os fenômenos elétricos, bem como as condições normais em que se podem reproduzir, o Espiritismo destrói o império do maravilhoso e do sobrenatural e, por conseguinte, a fonte da maior parte das superstições. Se enseja a crença na possibilidade de certas coisas vistas por alguns como quiméricas, ele impede a crença em muitas outras, demonstrando a sua impossibilidade e a sua irracionalidade.<br /><br /><br />41. ─ Longe de negar ou destruir o Evangelho, o Espiritismo vem, ao contrário, confirmar, explicar e desenvolver, pelas novas leis da Natureza que ele revela, tudo quanto o Cristo disse e fez; projeta luz sobre pontos obscuros de seu ensino, de tal modo que aqueles para os quais certas partes do Evangelho eram ininteligíveis, ou pareciaminadmissíveis, as compreendem sem esforço com o auxílio do Espiritismo, e as admitem. Eles veem melhor o seu alcance e podem separar a realidade da alegoria. O Cristo lhes parece maior, porque não é mais um simples filósofo, mas um Messias divino.<br /><br /><br />42. ─ Se considerarmos, além disso, o poder moralizador do Espiritismo, pelo fim que ele assinala a todas as ações da vida, pelas consequências do bem e do mal que ele torna palpáveis; a força moral, a coragem, as consolações que ele dá nas aflições por uma inalterável confiança no futuro, pelo pensamento de ter perto de si os seres que foram amados, pela segurança de revê-los, pela possibilidade de comunicar-se com eles, enfim, pela certeza que de tudo quanto se faz, de tudo quanto se adquire em inteligência, em ciência, em moralidade, até a última hora da vida, nada fica perdido; que tudo concorre para o adiantamento, reconhecer-se-á que o Espiritismo realiza todas as promessas do Cristo a respeito do Consolador anunciado. Ora, como é o Espírito de Verdade que preside ao grande movimento da regeneração, a promessa de seu advento se acha realizada, porque, de fato, ele é o verdadeiroConsolador<a href="http://www.ipeak.com.br/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=6100&idioma=1#_ftn2">[2]</a><br /><br /><br />43. ─ Se a esses resultados acrescentarmos a incrível rapidez da propagação do Espiritismo, malgrado tudo quanto têm feito para abatê-lo, não se pode discordar que sua vinda seja providencial, porquanto ele triunfa de todas as forças e de toda má vontade humana. A facilidade com a qual é aceito por tão grande número, e isto sem constrangimento e sem outros recursos além do poder da ideia, prova que ele corresponde a uma necessidade: a de crer, depois do vazio cavado pela incredulidade e que, consequentemente, veio no devido tempo.<br /><br /><br />44. ─ Os aflitos são em grande número, portanto, não é surpreendente que tanta gente acolha uma doutrina que consola, de preferência às que desesperam, porque é aos deserdados, mais que aos felizes do mundo, que se dirige o Espiritismo. O doente vê chegar o médico com mais alegria que aquele que passa bem. Ora, os aflitos são doentes e o Consolador é o médico.<br /><br /><br />Vós que combateis o Espiritismo, se quiserdes que as pessoas o deixem para seguir-vos, dai mais e melhor do que ele; curai mais seguramente as feridas da alma; fazei como o negociante que, para lutar contra um concorrente, dá mercadoria de melhor qualidade e a menor preço. Dai, pois, mais consolações, mais satisfações do coração, esperanças mais legítimas, certezas maiores; fazei do futuro um quadro mais racional mais sedutor, mas não penseis em vencê-lo com o perspectiva do nada, com a alternativa das chamas do inferno ou da beata e inútil contemplação perpétua. Que diríeis do negociante que chamasse de loucos todos os fregueses que não querem sua mercadoria e vão ao vizinho? Fazeis o mesmo taxando de loucura e inépcia todos os que não querem vossas doutrinas que eles cometem o erro de não achar de seu gosto.<a href="http://www.ipeak.com.br/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=6100&idioma=1#_ftn3">[3]</a><br /><br /><br />45. ─ A primeira revelação era personificada em Moisés, a segunda no Cristo, a terceira não é em nenhum indivíduo. As duas primeiras são individuais, a terceira é coletiva; eis um caráter essencial de grande importância. Ela é coletiva no sentido que não foi feita por privilégio a ninguém; que ninguém, consequentemente, pode dizer-se seu profeta exclusivo. Ela foi feita simultaneamente em toda a Terra, a milhões de pessoas de todas as idades, de todos os tempos e de todas as condições sociais, desde o primeiro até o último degrau da escada, segundo esta predição exarada pelo autor dos Atos dos Apóstolos: “Nos últimos tempos, diz o Senhor, eu espalharei o meu espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos moços terão visões e vossos velhos terão sonhos.” Ela não saiu de nenhum culto especial, a fim de servir um dia a todos de ponto de ligação.<a href="http://www.ipeak.com.br/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=6100&idioma=1#_ftn4">[4]</a><br /><br /><br />46. ─ Sendo as duas primeiras revelações produto de um ensinamento pessoal, forçosamente foram localizadas, isto é, ocorreram num só ponto, em torno do qual a ideia se espalhou pouco a pouco. Mas foram precisos muitos séculos para que atingissem as extremidades do mundo, sem invadi-lo inteiramente. A terceira tem de particular que, não estando personificada num indivíduo, produziu-se simultaneamente em milhares de pontos diversos, os quais se tornaram centros ou focos de irradiação. Multiplicando-se esses centros, seus raios se encontram pouco a pouco, como os círculos formados por uma porção de pedras atiradas na água, de tal sorte que, num dado tempo, acabarão cobrindo toda a superfície do globo.<br /><br /><br />Tal é uma das causas da rápida propagação da doutrina. Se ela tivesse surgido num só ponto, se tivesse sido obra exclusiva de um homem, teria formado uma seita em seu redor. Talvez mais de meio século tivesse decorrido antes que ela tivesse atingido os limites do país onde surgiu, ao passo que em dez anos ela tem balizas plantadas de um pólo ao outro.<br /><br /><br />47. ─ Essa circunstância singular na história das doutrinas dá a esta uma força excepcional e um poder de ação irresistível. Com efeito, se a reprimirem num ponto, num país, é materialmente impossível reprimi-la em todos os pontos, em todos os países. Para um lugar onde for entravada, haverá mil ao lado onde ela florescerá. Ainda mais, se a atingirem num indivíduo, não poderão atingi-la nos Espíritos, que são a sua fonte. Ora, como os Espíritos estão em toda parte e sempre existirão, se,─ o que nos parece impossível ─ chegassem a abafá-la em todo o globo, ela reapareceria algum tempo depois, porque repousa sobre um fato, e esse fato está na Natureza e não se podem suprimir as leis da Natureza. Eis de que se devem persuadir os que sonham com o aniquilamento do Espiritismo.(Revista Espírita, fevereiro de 1865: Perpetuidade do Espiritismo).<br /><br /><br />48. ─ Entretanto, esses centros disseminados poderiam ter ficado ainda muito tempo isolados uns dos outros, já que alguns são confinados em regiões distantes. Era preciso entre eles um traço de união que os pusesse em comunhão de pensamentos com seus irmãos em crença, ensinando-lhes o que se fazia alhures. Esse traço de união, que teria faltado ao Espiritismo na Antiguidade, acha-se nas publicações que vão a toda parte, que condensam, sob uma forma única, concisa e metódica, o ensinamento dado em toda parte sob formas múltiplas e em línguas diversas.<br /><br /><br />49. ─ As duas primeiras revelações não podiam ser senão o resultado de um ensino direto; deviam impor-se à fé pela autoridade da palavra do mestre, pois os homens não eram bastante adiantados para participarem da sua elaboração.<br /><br /><br />Contudo, notemos entre elas uma nuança muito palpável, que diz respeito ao progresso dos costumes e das ideias, embora tenham sido feitas no mesmo povo e no mesmo meio, mas com cerca de dezoito séculos de intervalo. A doutrina de Moisés é absoluta, despótica; não admite discussão e se impõe a todo o povo pela força. A de Jesus é essencialmente conselheira; é aceita, livremente e não se impõe senão pela persuasão; é controvertida ainda em vida de seu fundador, que não se recusava a discutir com os adversários.<br /><br /><br />50. ─ A terceira revelação veio numa época de emancipação e de maturidade intelectual, em que a inteligência desenvolvida não se pode reduzir a um papel passivo, em que o homem nada aceita cegamente, mas quer ver aonde o conduzem, saber por que e como se dá cada coisa; devia ser, ao mesmo tempo, o produto de um ensino e o fruto do trabalho, da pesquisa e do livre exame. Os Espíritos só ensinam precisamente o que é necessário para trilhar o caminho da verdade, mas se abstêm de revelar o que o homem pode descobrir por si mesmo, deixando-lhe o cuidado de discutir, de controlar e de submeter tudo ao cadinho da razão, muitas vezes até o deixando adquirir a experiência à própria custa. Eles lhe dão o princípio, os materiais, cabendo-lhe deles tirar proveito e pô-los à obra (nº 15).<br /><br /><br />51. ─ Tendo os elementos da revelação espírita sido dados simultaneamente numa porção de lugares, a homens de todas as condições sociais e de diversos graus de instrução, é bem evidente que as observações não podiam ser feitas em toda parte com os mesmos resultados; que as consequências a delas tirar, a dedução das leis que regem essa ordem de fenômenos, numa palavra, a conclusão que devia assentar as ideias, não podiam sair senão do conjunto e da correlação dos fatos. Ora, cada centro isolado, circunscrito num círculo restrito, o mais das vezes não vendo senão uma ordem particular de fatos por vezes aparentemente contraditórios, geralmente não tratando senão com uma mesma categoria de Espíritos e além disso entravado pelas influências locais e pelo espírito de partido, achava-se na impossibilidade material de abarcar o conjunto e, por isso mesmo, impotente para ligar as observações isoladas a um princípio comum. Cada um apreciando os fatos do ponto de vista de seus conhecimentos e de suas crenças anteriores, ou da opinião particular dos Espíritos que se manifestam, em breve haveria tantas teorias e sistema quantos centros, dos quais nenhum poderia ter sido completo, por falta de elementos de comparação e de controle.<br /><br /><br />52. ─ É de notar, ainda, que em parte alguma o ensinamento espírita foi dado de maneira completa. Ele compreende tão grande número de observações, em assuntos tão diversos que tanto exigem conhecimentos quanto aptidões mediúnicas especiais, que teria sido impossível reunir num mesmo ponto todas as condições necessárias. Devendo o ensinamento ser coletivo e não individual, os Espíritos dividiram o trabalho disseminando os assuntos de estudo e de observação, como em certas fábricas a confecção de cada parte de um mesmo objeto é repartida entre diferentes operários.<br /><br /><br />Assim, a revelação se fez parcialmente, em diversos lugares e por uma multidão de intermediários, e é desta maneira que prossegue, ainda neste momento, porque nem tudo está revelado. Cada centro encontra nos outros centros o complemento do que recebe, e é o conjunto, a coordenação de todos os ensinamentos parciais que constituíram a Doutrina Espírita.<br /><br /><br />Era, pois, necessário agrupar os fatos esparsos para ter a sua correlação; reunir os documentos diversos, as instruções fornecidas pelos Espíritos em todos os lugares e sobre todos os assuntos, para compará-los, analisá-los, estudar as suas analogias e as suas diferenças. Sendo as comunicações dadas por Espíritos de todas as ordens, mais ou menos esclarecidos, era necessário apreciar o grau de confiança que a razão permitia conceder-lhes; distinguir as ideias sistemáticas individuais e isoladas das que tinham a sanção do ensino geral dos Espíritos, as utopias das ideias práticas; eliminar as que eram notoriamente desmentidas pelos dados da ciência positiva e da sadia lógica; utilizar os próprios erros, as informações fornecidas por Espíritos, mesmo da mais baixa categoria, para o conhecimento do estado do mundo invisível, e disso formar um todo homogêneo. Numa palavra, era preciso um centro de elaboração, independente de toda ideia preconcebida, de todo preconceito de seita, resolvido a aceitar a verdade tornada evidente, ainda que fosse contrária às suas opiniões pessoais. Tal centro formou-se por si mesmo, pela força das coisas, e sem desígnio premeditado.<a href="http://www.ipeak.com.br/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=6100&idioma=1#_ftn5">[5]</a><br /><br /><br />53. ─ Desse estado de coisas resultou uma dupla corrente de ideias: umas indo das extremidades para o centro, outras retornando do centro para as extremidades. Foi assim que a doutrina marchou rapidamente para a unidade, malgrado a diversidade das fontes de onde ela emanou; que os sistemas divergentes caíram pouco a pouco, em razão do seu isolamento, ante o ascendente da opinião da maioria, por não encontrar aí ecos simpáticos. Desde então estabeleceu-se entre os vários centros parciais uma comunhão de pensamentos; falando a mesma linguagem espiritual, eles se compreendem e simpatizam de um extremo ao outro do mundo.<br /><br /><br />Os espíritas acharam-se mais fortes, lutaram com mais coragem e marcharam com passo mais firme, quando não mais se viram isolados, quando sentiram um ponto de apoio, um elo que os ligava à grande família. Os fenômenos que testemunhavam já lhes não pareceram estranhos, anormais, contraditórios, quando os puderam ligar às leis gerais de harmonia, abarcar de um golpe de vista o edifício, e ver em todo esse conjunto um objetivo grande e humanitário<a href="http://www.ipeak.com.br/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=6100&idioma=1#_ftn6">[6]</a>.<br /><br /><br />54. ─ Não há qualquer ciência que tenha saído com todas as peças do cérebro de um homem. Todas, sem exceção, são o produto de observações sucessivas apoiando-se em observações precedentes, como num ponto conhecido para chegar ao desconhecido. Foi assim que os Espíritos procederam para com o Espiritismo. Eis por que o seu ensino é graduado. Eles não abordam as questões senão à medida que os princípios sobre os quais elas devem apoiar-se estejam suficientemente elaborados, e que a opinião esteja madura para assimilá-los. É mesmo notável que todas as vezes que os centros particulares quiseram abordar questões prematuras, só obtiveram respostas contraditórias não concludentes. Quando, ao contrário, chega o momento favorável, o ensinamento é idêntico em toda a linha, na quase universalidade dos centros. Contudo, entre a marcha do Espiritismo e a das ciências há uma diferença capital: é que estas não atingiram o ponto onde chegaram senão depois de longos intervalos, ao passo que ao Espiritismo bastaram apenas alguns anos, senão para atingir o ponto culminante, ao menos para recolher uma soma bastante grande de observações próprias para constituir uma doutrina. Isto se deve à inumerável multidão de Espíritos que, pela vontade de Deus, se manifestaram simultaneamente, trazendo cada um o contingente de seus conhecimentos. Disso resultou que todas as partes da doutrina, em vez de serem elaboradas sucessivamente durante vários séculos, o foram mais ou menos simultaneamente em alguns anos e que bastou agrupá-las para que formassem um todo.<br /><br /><br />Quis Deus que assim fosse, primeiro para que o edifício chegasse mais rapidamente à cumeeira; em segundo lugar, para que pudéssemos, pela comparação, ter um controle por assim dizer imediato e permanente na universalidade do ensino, cada parte só tendo valor e autoridade pela conexão com o conjunto, devendo todas harmonizar-se e cada uma chegar a seu tempo e ao seu lugar. Não confiando a um só Espírito o cuidado da promulgação da doutrina, ele quis, além disso, que o menor, como o maior, entre os Espíritos como entre os homens, trouxesse sua pedra ao edifício, a fim de estabelecer entre eles o laço de solidariedade cooperativa que faltou a todas as doutrinas que saíram de uma fonte única.<br />Por outro lado, cada Espírito, assim como cada homem, tendo apenas uma soma limitada de conhecimentos, eram individualmente inábeis para tratar ex-professo das inumeráveis questões que o Espiritismo abrange. Eis, igualmente por que a Doutrina, para cumprir os desígnios do Criador, não podia ser obra nem de um só Espírito nem de um só médium; não podia sair senão da coletividade dos trabalhos controlados uns pelos outros. (Vide O Evangelho segundo o Espiritismo, introdução, parte VI e Revista Espírita de abril de 1864: Autoridade da Doutrina Espírita; controle universal do ensino dos Espíritos).<br /><br /><br />55. ─ Um último caráter da revelação espírita, e que ressalta das próprias condições em que ela é feita, é que, apoiando-se nos fatos, ela é, e não pode deixar de ser, essencialmente progressiva, como todas as ciências de observação. Por sua essência, ela contrai aliança com a Ciência que, sendo a exposição das leis da Natureza numa certa ordem de fatos, não pode ser contrária à vontade de Deus, o autor dessas leis. As descobertas da Ciência glorificam Deus em vez de rebaixá-lo; elas não destroem senão o que os homens construíram sobre as ideias falsas que fizeram de Deus.<br /><br /><br />O Espiritismo, portanto, não estabelece como princípio absoluto senão o que é demonstrado com evidência, ou o que ressalta logicamente da observação. Abrangendo todos os ramos da economia social, aos quais dá o apoio de suas próprias descobertas, ele assimilará sempre todas as doutrinas progressivas, sejam de que ordem forem, que tenham atingido o status de verdades práticas e que tenham saído do domínio da utopia, sem o que ele suicidar-se-ia. Deixando de ser o que é, ele mentiria à sua origem e ao seu objetivo providencial. Marchando com o progresso, oEspiritismo jamais será ultrapassado, porque se novas descobertas lhe demonstrassem que está laborando em erro num ponto, modificar-se-ia nesse ponto; se uma nova verdade se revela, ela a aceita<a href="http://www.ipeak.com.br/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=6100&idioma=1#_ftn7">[7]</a>. <br /><br /><br /><a href="http://www.ipeak.com.br/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=6100&idioma=1#_ftnref1">[1]</a> Este artigo é extraído de uma nova obra que neste momento se acha no prelo e que aparecerá antes do fim do ano. Uma razão de oportunidade nos levou a publicar este extrato por antecipação na Revista. Malgrado sua extensão, julgamos dever inseri-lo de uma vez, para não interromper o encadeamento das ideias. A obra inteira terá o mesmo formato e o mesmo volume de Céu e Inferno.<br /><br /><br /><a href="http://www.ipeak.com.br/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=6100&idioma=1#_ftnref2">[2]</a> Muitos pais de família deploram a morte prematura de filhos por cuja educação fizeram muitos sacrifícios e dizem que foi tudo tempo perdido. Com o Espiritismo, eles não lamentam tais sacrifícios, e estariam prontos a fazê-los, mesmo com a certeza de verem morrer os filhos, porque sabem que se estes não tiram proveito dessa educação no presente, ela servirá ao seu avanço como Espíritos, pois será uma aquisição para uma nova existência, e que quando eles voltarem, terão uma bagagem intelectual que os tornará mais aptos para adquirir novos conhecimentos. Tais são essas crianças que ao nascerem trazem ideias inatas, e que sabem, por assim dizer, sem terem tido necessidade de aprender. Se, como pais, eles não têm a satisfação imediata de ver seus filhos tirarem proveito dessa educação, certamente dela gozarão mais tarde, quer como Espíritos, quer como homens. Talvez sejam novamente os pais desses mesmos filhos que são vistos como dotados pela Natureza, e que devem suas aptidões a uma precedente educação; como também, se esses filhos se tornam maus por força da negligência de seus pais, estes poderão ter que sofrer mais tarde, pelos aborrecimentos e desgostos que esses mesmos filhos lhes suscitarão numa nova existência.<br /><br /><br /><a href="http://www.ipeak.com.br/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=6100&idioma=1#_ftnref3">[3]</a> O Espiritismo não é contrário à crença dogmática relativa à natureza do Cristo e, neste caso, pode ele dizer-se o complemento do Evangelho, se o contradiz?<br /><br /><br />A solução desta questão toca apenas de maneira acessória o Espiritismo, que não tem que se preocupar com dogmas particulares de tal ou qual religião. Simples doutrina filosófica, não se arvora nem em campeão nem em adversário sistemático de nenhum culto e deixa a cada um a sua crença.<br /><br /><br />A questão de natureza do Cristo é capital do ponto de vista cristão. Ela não pode ser tratada levianamente, e nãosão as opiniões pessoais nem dos homens nem dos Espíritos que podem decidi-la. Em assunto semelhante, não basta afirmar ou negar. É preciso provar. Ora, de todas as razões alegadas pró ou contra, não há nenhuma que não seja mais ou menos hipotética, porque todas são controvertidas. Os materialistas não viram a coisa senão com os olhos da incredulidade e a ideia preconcebida de negação; os teólogos com os olhos da fé cega, e a ideia preconcebida da afirmação; nem uns nem outros estavam nas condições de imparcialidade necessárias; interessados em sustentar sua opinião, só viram e procuram o que a ela poderia ser favorável e fecharam os olhos ao que lhe podia ser contrário. Se a questão é a tanto tempo discutida e ainda não foi resolvida de maneira peremptória, é que faltaram os únicoselementos que lhe podiam dar a chave, absolutamente como faltava aos sábios da Antiguidade o conhecimento das leis da luz, para explicar o fenômeno do arco-íris.<br /><br /><br />O Espiritismo é neutro na questão; ele não está mais interessado numa solução do que na outra; ele avançou sem isto e continuará avançando, seja qual for o resultado; colocado fora dos dogmas particulares, não é para ele uma questão de vida ou morte. Quando ele a abordar, apoiando todas as suas teorias nos fatos, resolvê-la-á pelos fatos, e isso em tempo oportuno. Se tivesse urgência, ela já estaria resolvida. Os elementos de uma solução hoje estão completos, mas o terreno ainda não está preparado para receber a semente. Uma solução prematura, fosse qual fosse, encontraria muita oposição de parte a parte, e afastaria do Espiritismo mais partidários do queconquistaria. Eis por que a prudência nos impõe o dever de nos abstermos de toda polêmica sobre este assunto, até que estejamos certo de poder pôr o pé em terreno sólido. Enquanto se espera, deixamos que discutam pró e contra,fora do Espiritismo, sem nisto tomar parte, deixando que os dois partidos esgotem os argumentos. Quando o momento for propício, levaremos para a balança, não a nossa opinião pessoal, que não tem nenhum peso nem pode fazer lei, mas fatos até este momento não observados, e então cada um poderá julgar com conhecimento de causa. Tudo quanto podemos dizer, sem prejulgar a questão, é que a solução, em qualquer sentido em que for dada, não contradirá nem os atos nem as palavras do Cristo, mas, ao contrário, os confirmará, elucidando-os.<br /><br /><br />Assim, àqueles que nos perguntam o que diz o Espiritismo sobre a natureza de Cristo, respondemos invariavelmente: “É uma questão de dogma estranha ao objetivo da Doutrina.” O objetivo que todo Espírita deve ter em mira, se quiser merecer esse título, é seu próprio melhoramento moral. Eu sou melhor do que o era? Corrigi-me de algum defeito? Fiz o bem ou o mal ao próximo? Eis o que todo Espírita sincero e convicto deve perguntar. Que importa saber se o Cristo era Deus ou não, se continuo sendo egoísta, orgulhoso, ciumento, invejoso, colérico, maledicente, caluniador? A melhor maneira de honrar o Cristo é imitá-lo em sua conduta. Quanto mais o elevamos no pensamento, menos somos dignos dele e mais o insultamos e profanamos, fazendo o contrário do que ele diz. O Espiritismo diz aos seus adeptos: “Praticai as virtudes recomendadas pelo Cristo e sereis mais cristãos que muitos dos que tal se dizem.” Aos católicos, protestantes e outros, ele diz: “Se temeis que o Espiritismo perturbe a vossa consciência, não vos ocupeis dele.” Ele não se dirige senão aos que a ele vêm livremente, e que dele necessitam. Ele não se dirige àqueles que têm uma fé qualquer e aos quais essa fé basta, mas aos que não têm ou que duvidam, e lhes dá a crença que lhes falta, não mais particularmente a do Catolicismo que a do Protestantismo, do Judaísmo ou do Islamismo, mas a crença fundamental, base indispensável de toda religião. Aí termina o seu papel. Estabelecida esta base, cada um fica livre de seguir a rota que melhor satisfaça à sua razão.<br /><br /><br /><a href="http://www.ipeak.com.br/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=6100&idioma=1#_ftnref4">[4]</a> Nosso papel pessoal no grande movimento de ideias que se prepara pelo Espiritismo, e que já começa a se operar, é o de um observador atento que estuda os fatos para lhes buscar as causas e tirar as suas consequências. Confrontamos todos os que nos foi possível reunir; comparamos e comentamos as instruções dadas pelos Espíritos em todos os pontos da Terra, depois coordenamos tudo metodicamente. Numa palavra, estudamos e tornamos público o fruto de nossas pesquisas, sem atribuir aos nossos trabalhos outro valor senão o de uma obra filosófica deduzida da observação e da experiência, sem jamais nos termos arvorado em chefe de Doutrina, nem ter querido impor nossas ideias a ninguém. Publicando-os, fizemos uso de um direito comum, e aqueles que os aceitaram fizeram-no livremente. Se essas ideias encontraram numerosas simpatias, é que elas tiveram a vantagem de corresponder às aspirações de um grande número, do que não poderíamos tirar vantagem, porquanto a origem não nos pertence. Nosso maior mérito é o da perseverança e do devotamento à causa que abraçamos. Em tudo isto temos feito o que outros poderiam ter feito como nós. Eis por que jamais tivemos a pretensão de nos crer profeta ou messias e, ainda menos, de nos considerarmos como tal.<br /><br /><br />Sem ter nenhuma das qualidades exteriores da mediunidade efetiva, não contestamos em ser assistidos pelos Espíritos em nossos trabalhos, pois temos provas muito evidentes para não duvidar, o que sem dúvida devemos à nossa boa vontade, e o que é dado a cada um merecer. Além das ideias que reconhecemos nos serem sugeridas, é notável que assuntos de estudo e de observação, numa palavra, tudo quanto pode ser útil à realização da obra, sempre nos chega a propósito. ─ Noutros tempos diriam: como por encanto, ─ de sorte que os materiais e documentos do trabalho jamais nos faltam. Se tivermos que tratar de um assunto, estamos certos que, sem o pedir, os elementos necessários à sua elaboração nos são fornecidos, e isso por meios que são absolutamente naturais, mas que sem dúvida são provocados por nossos colaboradores invisíveis, como tantas coisas que o mundo atribui ao acaso.<br /><br /><br /><a href="http://www.ipeak.com.br/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=6100&idioma=1#_ftnref5">[5]</a> O Livro dos Espíritos, a primeira obra que fez o Espiritismo entrar e via filosófica, pela dedução das consequências morais dos fatos, que abordou todas as partes da Doutrina, tocando nas mais importantes questões que ela levanta, foi, desde o seu aparecimento, o ponto de ligação para o qual espontaneamente convergiram os trabalhos individuais. É notório que, da publicação desse livro, data a era do Espiritismo filosófico, até então no domínio das experiências de curiosidade. Se esse livro conquistou as simpatias da maioria, é que ele era a expressão dos sentimentos dessa mesma maioria, e respondia às suas aspirações; é, também, porque cada um aí encontrava a confirmação ou uma explicação racional do que obtinha em particular. Se ele estivesse em desacordo com o ensino geral dos Espíritos, não teria tido nenhum crédito e prontamente teria caído no esquecimento. Ora, a quem se ligou? Não foi ao homem, que por si mesmo nada é, cavilha mestra que morre e desaparece, mas à ideia, que não perece quando emana de uma fonte superior ao homem.<br /><br /><br />Essa concentração espontânea das forças esparsas deu lugar a uma correspondência imensa, monumento único no mundo, quadro vivo da verdadeira história do Espiritismo moderno, onde se refletem, ao mesmo tempo, os trabalhos parciais, os sentimentos múltiplos que a doutrina fez nascer, os resultados morais, os devotamentos e os as falências; arquivos preciosos para a posterioridade, que poderá julgar os homens e as coisas em peças autênticas. Em presença destes testemunhos irrecusáveis, em que se tornarão, em consequência, todas as falsas alegações, as difamações da inveja e do ciúme?<br /><br /><br /><a href="http://www.ipeak.com.br/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=6100&idioma=1#_ftnref6">[6]</a> Um testemunho significativo, tão notável quão tocante dessa comunhão de pensamentos que se estabeleceu entre os espíritas pela conformidade das crenças, são os pedidos de preces que nos vêm das mais remotas paragens, desde o Peru até os extremos da Ásia, de parte de pessoas de religiões e nacionalidades diversas, e que jamais vimos. Não é isto o prelúdio da grande unificação que se prepara, a prova das raízes sérias que por toda parte o Espiritismo lança?<br /><br /><br />É notável que, de todos os grupos que se formaram com a intenção premeditada de fazer cisão, proclamando princípios divergentes, assim como os que, em razão do amor-próprio ou por outros motivos, não querendo ter a aparência de submissão à lei comum, julgaram-se bastante fortes para marchar sós, com bastante luzes para dispensar conselhos, nenhum chegou a constituir uma unidade preponderante e viável; todos se extinguiram ou vegetaram na sombra. Como poderia ser de outro modo, desde que, para se distinguir, em vez de se esforçar para dar uma maior soma de satisfações, eles rejeitavam princípios da Doutrina, precisamente o que constitui seu mais poderoso atrativo, o que há de mais conciliador, de mais encorajador e de mais racional? Se eles tivessem compreendido o poder dos elementos morais que constituíram a unidade, não se teriam embalado em ilusões quiméricas, mas tomando o seu pequeno círculo pelo Universo, não viram nos aderentes mais que uma camarilha que facilmente poderia ser derrubada por uma contra-camarilha. Era equivocar-se estranhamente sobre os caracteres essenciais da doutrina, e esse erro só poderia trazer decepções, porque não se fere impunemente o sentimento de uma massa que tem convicções assentadas em bases sólidas. Em vez de romper a unidade, eles quebraram o único elo que lhes poderia dar força e vida. (Vide Revista Espírita de abril de 1866: O Espiritismo sem os Espíritos; oEspiritismo independente).<br /><br /><br /><a href="http://www.ipeak.com.br/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=6100&idioma=1#_ftnref7">[7]</a> Ante declarações tão claras e categóricas quanto as contidas neste capítulo, caem todas as alegações de tendência para o absolutismo e para a autocracia dos princípios, todas as falsas assimilações que criaturas prevenidas ou mal informadas atribuem à Doutrina. Ademais, essas declarações não são novas: nós as repetimos muitas vezes em nossos escritos, para não deixar qualquer dúvida a esse respeito. Além disso, elas nos sinalizam nosso verdadeiro papel, o único que ambicionamos: o de trabalhador.<br /><br /><br />Fonte: <a href="http://www.ipeak.com.br/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=6100&idioma=1">http://www.ipeak.com.br/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=6100&idioma=1</a></span>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-56715106557130429052014-01-24T07:33:00.000-08:002014-01-24T07:33:42.439-08:00O ESPIRITISMO E VOCÊ<div style="text-align: center;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA_iWZt2oaGEADkiLZMfrwelahNB_rFr7exAppgrnSlO_aCDBRYcRRSpndKHJMm1Xpt_Xu-lfHA-Y_VWju_YME5aMj1C5qoMmDz6EjafBpZrCI_8qn2Otx4K8kzGglEvN_cRRkWliQbx_B/s640/livro+esp%C3%ADrita.gif" height="285" width="400" /></div>
<b><span style="font-size: large;"><br /><br />"Tornar-se espírita é reencarnar-se moralmente, de novo, dentro da própria vida humana."<br /><br /><br /><br /><br />Recentemente você teve os primeiros contatos com a Doutrina Espírita e agora se deslumbra com as novas perspectivas espirituais da existência.<br /><br /><br />Ideais redentores,<br /><br /><br />Conversações edificantes,<br /><br /><br />Leitura nobre.<br /><br /><br />Promissores ensejos de servir à fraternidade.<br /><br /><br />Recorde, no entanto, os imperativos da disciplina, em todos os empreendimentos, para que a afoiteza não lhe crie frustrações.<br /><br /><br />Tornar-se espírita não é santificar-se automaticamente, não significa privilégio e nem expressa cárcere interior.<br /><br /><br />É oportunidade de libertação da alma, com responsabilidades maiores ante as Leis da Criação.<br /><br /><br />É reencarnar-se moralmente, de novo, dentro da própria vida humana.<br /><br /><br />Convicção espírita é galardão abençoado no aprendizado multimilenar da evolução.<br /><br /><br />Desse modo, nem prevenção nem invigilância constituem caminhos para semelhante conquista.<br /><br /><br />Urge sustentar perseverança e paciência na execução justa de todos os deveres.<br /><br /><br />Evite arrancar abruptamente as raízes defeituosas, mas profundas, de suas atividades; empreenda qualquer renovação pouco a pouco.<br /><br /><br />Contenha os ímpetos de defesa intempestiva das suas idéias novas; sedimente primeiro os próprios conhecimentos.<br /><br /><br />Espiritismo é Claridade Eterna.<br /><br /><br />Gradue a intensidade da luz que você vislumbrar para que seus olhos não sejam acometidos pela cegueira do fanatismo.<br /><br /><br />Muitos irmãos nossos ainda se debatem nas lutas de subnível, porque não se dispuseram a aceitar a realidade que você está aceitando, mas também, outros muitos palmilharam o lance da experiência que hoje você palmilha e nem por isso alcançaram êxitos maiores na batalha íntima e intransferível que travamos conosco, em vista da negligência a que ainda se afazem.<br /><br /><br />Crença não nos exime da consciência.<br /><br /><br />Acertar ou cair são problemas pessoais.<br /><br /><br />Tudo depende de você.<br /><br /><br />Quem persiste na ilusão, abraça a teimosia.<br /><br /><br />Quanto mais se edifica a inteligência, mais se lhe acentua o prazer de servir.<br /><br /><br />Obedeça, pois, ao chamamento do Senhor, emprestando boa-vontade ao engrandecimentos da redenção humana, através do trabalho ativo e incessante nos diversos setores em que se possa desenvolver a colaboração.<br /><br /><br />Conserve-se encorajado e confiante.<br /><br /><br />Alegria serena, em marcha uniforme, é a norma ideal para atingir-se a meta colimada.<br /><br /><br />Eleve anseios e esperanças, tentando sublimar emoções e cometimentos.<br /><br /><br />Acima de tudo, consolide no coração a certeza de que a revelação maior é aquela que preceitua o dever de procurar com Jesus a nossa libertação do mal e, em nosso próprio benefício, compreendamos a real posição do Mestre como Excelso Condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />ANDRÉ LUIZ<br /><br />Do livro “O Espírito da Verdade” - Psicografia de Chico Xavier.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />POR: ADRIANA <a href="http://www.blogger.com/email-post.g?blogID=4492523241141447879&postID=415756164390205564"> </a><br /><br />TEMAS: <a href="http://espiritananet.blogspot.com.br/search/label/Andr%C3%A9%20Luiz">ANDRÉ LUIZ</a>, <a href="http://espiritananet.blogspot.com.br/search/label/Espiritismo">ESPIRITISMO</a>, <a href="http://espiritananet.blogspot.com.br/search/label/Mensagens">MENSAGENS</a>, <a href="http://espiritananet.blogspot.com.br/search/label/Movimento%20Esp%C3%ADrita">MOVIMENTO ESPÍRITA</a><br /><br />ARTIGOS RELACIONADOS:<br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2010/02/comportamento-espirita.html">COMPORTAMENTO ESPÍRITA</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2009/12/mensagem-aos-caravaneiros.html">MENSAGEM AOS CARAVANEIROS</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2011/03/para-renovar-nos.html">PARA RENOVAR-NOS</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2010/11/evitando-obsessoes.html">EVITANDO OBSESSÕES...</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2010/09/nosso-lar-nos-cinemas.html">NOSSO LAR – NOS CINEMAS</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2010/09/estreia-de-nosso-lar-o-filme.html">ESTREIA DE NOSSO LAR - O FILME</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2010/08/discernimento.html">DISCERNIMENTO</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2010/10/esclarecimentos-sobre-o-espiritismo_22.html">ESCLARECIMENTOS SOBRE O ESPIRITISMO (PARTE 3/3)</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2010/10/esclarecimentos-sobre-o-espiritismo_20.html">ESCLARECIMENTOS SOBRE O ESPIRITISMO (PARTE 2/3)</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2010/10/esclarecimentos-sobre-o-espiritismo.html">ESCLARECIMENTOS SOBRE O ESPIRITISMO (PARTE 1/3)</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2010/10/na-doutrina-espirita.html">NA DOUTRINA ESPÍRITA</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2010/05/sobre-as-reunioes-espiritas.html">SOBRE AS REUNIÕES ESPÍRITAS</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2011/11/quanto-mais.html">QUANTO MAIS...</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2011/11/nao-te-detenhas.html">NÃO TE DETENHAS</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2011/10/servico-de-caridade.html">SERVIÇO DE CARIDADE</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2011/09/nao-acrediteis-em-todos-os-espiritos.html">NÃO ACREDITEIS EM TODOS OS ESPÍRITOS</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2011/09/grandeza.html">GRANDEZA</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2010/11/coragem-e-responsabilidade.html">CORAGEM E RESPONSABILIDADE</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2010/06/situacao-do-espirita-apos-morte.html">SITUAÇÃO DO ESPÍRITA APÓS A MORTE</a><br /><a href="http://espiritananet.blogspot.com/2010/04/ser-espirita.html">SER ESPÍRITA</a></span></b><br />
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<b>fonte: </b><a href="http://espiritananet.blogspot.com.br/">http://espiritananet.blogspot.com.br</a></div>
Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-71276078008243235992014-01-01T00:00:00.001-08:002014-01-01T00:00:05.154-08:00Não acrediteis em todos os espíritos<span style="font-size: large;"><br /><div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmkB7EXV9SebxHooM7Iu4befFxm2lb0wr_mdw1UqqfxUnLpywa-IBV2o5Y1fShw3XUfgpuhXBSWLADx89VP6D-Y4MJ3zu7otafKWMxqyOfVdBqTBKw52PK34e0pm1gKRj2sYJT9dfL9yU/s1600-h/abrindooceu.jpg"><img border="0" height="337" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmkB7EXV9SebxHooM7Iu4befFxm2lb0wr_mdw1UqqfxUnLpywa-IBV2o5Y1fShw3XUfgpuhXBSWLADx89VP6D-Y4MJ3zu7otafKWMxqyOfVdBqTBKw52PK34e0pm1gKRj2sYJT9dfL9yU/s400/abrindooceu.jpg" width="400" /></a></div>
<br /><br />“Caríssimos, não acrediteis em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus, porque são muitos os falsos profetas, que se levantaram no mundo.” (João, Epístola I, cap. IV: 1)<br /><br /><br />Os fenômenos espíritas, longe de confirmarem os falsos cristos e os falsos profetas, como algumas pessoas gostam de dizer, vêm, pelo contrário, dar-lhes o último golpe. Não soliciteis milagres nem prodígios ao Espiritismo, porque ele declara formalmente que não os produz. Da mesma maneira que a Física, a Química, a Astronomia, a Geologia, revelaram as leis do mundo material, ele vem revelar outras leis desconhecidas, que regem as relações do mundo corpóreo com o mundo espiritual. Essas leis, tanto quanto as científicas, pertencem também à natureza. Dando, assim, a explicação de uma ordem de fenômenos até agora incompreendidos, o Espiritismo destrói o que ainda restava do domínio do maravilhoso.<br /><br />Como se vê, os que fossem tentados a explorar esses fenômenos em proveito próprio, fazendo-se passar por enviado de Deus, não poderiam abusar por muito tempo da credulidade alheia, e bem logo seriam desmascarados. Aliás, como já ficou dito, esses fenômenos nada provam por si mesmos: a missão se prova por efeitos morais, que nem todos podem produzir. Esse é um dos resultados do desenvolvimento da ciência espírita, que pesquisando a causa de certos fenômenos, levanta o véu de muitos mistérios. Os que preferem a obscuridade à luz, são os únicos interessados em combatê-la. Mas a verdade é como o Sol: dissipa os mais densos nevoeiros.<br /><br /><br /><br /><br />O Espiritismo vem revelar outra categoria de falsos cristos e de falsos profetas, bem mais perigosa, e que não se encontra entre os homens, mas entre os desencarnados. É a dos Espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudo-sábios, que passaram da Terra para a erraticidade e se disfarçam com nomes veneráveis, para procurar, através da máscara que usam, tornar aceitáveis as suas ideias, frequentemente as mais bizarras e absurdas. Antes que as relações mediúnicas fossem conhecidas, eles exerciam a sua ação de maneira mais ostensiva, pela inspiração, pela mediunidade inconsciente, auditiva ou de incorporação. O número dos que, em diversas épocas, mas sobretudo nos últimos tempos, se apresentaram como alguns dos antigos profetas, como o Cristo, como Maria, e até mesmo como Deus, é considerável.<br /><br />São João nos põe em guarda contra eles, quando adverte: “Meus bem amados, não acrediteis em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus; porque muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. O Espiritismo nos oferece os meios de experimentá-los, ao indicar as características pelas quais se reconhecem os bons Espíritos, características sempre morais e jamais materiais. (Ver o Livro dos Médiuns, Caps. 24 e segs.). É sobretudo ao discernimento dos bons e dos maus Espíritos, que podemos aplicar as palavras de Jesus: “Reconhece-se a árvore pelos seus frutos; uma boa árvore não pode dar maus frutos, e uma árvore má, não pode dar bons frutos”. Julgam-se os Espíritos pela qualidade de suas obras, como a árvore pela qualidade de seus frutos.<br /><br /><br />Do 'Evangelho Segundo o Espiritismo' – Allan Kardec (Capítulo 21)<br /><br /><br />POR: ESPÍRITA NA NET <a href="http://espiritananet.blogspot.com.br/2011/09/nao-acrediteis-em-todos-os-espiritos.html#links">LINKS PARA ESTA POSTAGEM</a> <a href="http://www.blogger.com/email-post.g?blogID=4492523241141447879&postID=7807279334624400078"> </a><br /><br />TEMAS: <a href="http://espiritananet.blogspot.com.br/search/label/Esp%C3%ADritos">ESPÍRITOS</a>, <a href="http://espiritananet.blogspot.com.br/search/label/Evangelho%20Segundo%20o%20Espiritismo">EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO</a>, <a href="http://espiritananet.blogspot.com.br/search/label/Manifesta%C3%A7%C3%B5es%20Esp%C3%ADritas">MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS</a>, <a href="http://espiritananet.blogspot.com.br/search/label/Mensagens">MENSAGENS</a>, <a href="http://espiritananet.blogspot.com.br/search/label/Outros">OUTROS</a>, <a href="http://espiritananet.blogspot.com.br/search/label/Pr%C3%A1tica%20Esp%C3%ADrita">PRÁTICA ESPÍRITA</a></span>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-23073564786526708982014-01-01T00:00:00.000-08:002014-01-01T00:00:03.108-08:00 Retribuir o mal com o bem.<b><span style="font-size: large;"><br /><div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-9TgI-COGdLQ/UpPWG6RqCCI/AAAAAAAAFwk/q9HqOQizJ3U/s1600/images+(49).jpg"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-9TgI-COGdLQ/UpPWG6RqCCI/AAAAAAAAFwk/q9HqOQizJ3U/s400/images+(49).jpg" width="400" /></a></span></b></div>
<br /><br />Aprendestes que foi dito: “Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos inimigos.” Eu, porém, vos digo: “Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que está nos céus e que faz se levante o Sol para os bons e para os maus e que chova sobre os justos e os injustos. — Porque, se só amardes os que vos amam, qual será a vossa recompensa? Não procedem assim também os publicanos? Se apenas os vossos irmãos saudardes, que é o que com isso fazeis mais do que os outros? Não fazem outro tanto os pagãos?” (S. MATEUS, cap. V, vv. 43 a 47.)<br />— “Digo-vos que, se a vossa justiça não for mais abundante que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no reino dos céus.”(S. MATEUS, cap. V, v. 20.)<br />“Se somente amardes os que vos amam, que mérito se vos reconhecerá, uma vez que as pessoas de má vida também amam os que os amam? — Se o bem somente o fizerdes aos que vo-lo fazem, que mérito se vos reconhecerá, dado que o mesmo faz a gente de má vida? — Se só emprestardes àqueles de quem possais esperar o mesmo favor, que mérito se vos reconhecerá, quando as pessoas de má vida se entreajudam dessa maneira, para auferir a mesma vantagem? Pelo que vos toca, amai os vossos inimigos, fazei bem a todos e auxiliai sem esperar coisa alguma. Então, muito grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo, que é bom para os ingratos e até para os maus. — Sede, pois, cheios de misericórdia, como cheio de misericórdia é o vosso Deus.” (S. LUCAS, cap. VI, vv. 32 a 36.)<br />Se o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho.<br />Entretanto, há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar, neste passo. Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo. A ternura pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade, sabendo-a capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que comungam nas mesmas idéias. Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na companhia de um amigo.<br />A diversidade na maneira de sentir, nessas duas circunstâncias diferentes, resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsão dos fluidos. O pensamento malévolo determina uma corrente fluídica que impressiona penosamente. O pensamento benévolo nos envolve num agradável eflúvio. Daí a diferença das sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um inimigo. Amar os inimigos não pode, pois, significar que não se deva estabelecer diferença alguma entre eles e os amigos. Se este preceito parece de difícil prática, impossível mesmo, é apenas por entender-se falsamente que ele manda se dê no coração, assim ao amigo, como ao inimigo, o mesmo lugar. Uma vez que a pobreza da linguagem humana obriga a que nos sirvamos do mesmo termo para exprimir matizes diversos de um sentimento, à razão cabe estabelecer as diferenças, conforme aos casos.<br />Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contacto de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contacto de um amigo. Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo a reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos.<br />Amar os inimigos é, para o incrédulo, um contra-senso. Aquele para quem a vida presente é tudo, vê no seu inimigo um ser nocivo, que lhe perturba o repouso e do qual unicamente a morte, pensa ele, o pode livrar. Daí, o desejo de vingar-se. Nenhum interesse tem em perdoar, senão para satisfazer o seu orgulho perante o mundo. Em certos casos, perdoar-lhe parece mesmo uma fraqueza indigna de si. Se não se vingar, nem por isso deixará de conservar rancor e secreto desejo de mal para o outro.<br />Para o crente e, sobretudo, para o espírita, muito diversa é a maneira de ver, porque suas vistas se lançam sobre o passado e sobre o futuro, entre os quais a vida atual não passa de um simples ponto. Sabe ele que, pela mesma destinação da Terra, deve esperar topar aí com homens maus e perversos; que as maldades com que se defronta fazem parte das provas que lhe cumpre suportar e o elevado ponto de vista em que se coloca lhe torna menos amargas as vicissitudes, quer advenham dos homens, quer das coisas. Se não se queixa das provas, tampouco deve queixar-se dos que lhe servem de instrumento.<br />Se, em vez de se queixar, agradece a Deus o experimentá-lo, deve também agradecer a mão que lhe dá ensejo de demonstrar a sua paciência e a sua resignação. Esta idéia o dispõe naturalmente ao perdão. Sente, além disso, que quanto mais generoso for, tanto mais se engrandece aos seus próprios olhos e se põe fora do alcance dos dardos do seu inimigo.<br />O homem que no mundo ocupa elevada posição não se julga ofendido com os insultos daquele a quem considera seu inferior. O mesmo se dá com o que, no mundo moral, se eleva acima da humanidade material. Este compreende que o ódio e o rancor o aviltariam e rebaixariam. Ora, para ser superior ao seu adversário, preciso é que tenha a alma maior, mais nobre, mais generosa do que a desse último.<br /><br /><br />(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XII, itens 1 a 4.)</span></b>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-82919031369995642022013-12-22T06:35:00.000-08:002013-12-22T06:35:02.880-08:00ESPÍRITA E ESPIRITUALISTA<div style="text-align: center;">
<img height="301" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7XeZgnqFjMaCjwqEaCKXMY0263rcgZftX3tIBeZp9JbMFDCV7ae_cCUqSmgQdrjR-ZGR-v0HvHqGE8FGRP4eap0KLcSSBzqF3DdX0y3w4flqSTBFzOlonzWB8DPeh5NHN9du5PL9mN3DT/s400/kardecista.jpg" width="400" />
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<b><span style="font-size: large;">Espiritismo é uma doutrina filosófica, científica e religiosa. <br /><br />Espiritualismo é a crença em algo além da matéria. Muitas crenças crêem na comunicação com os espíritos (espírito santo, caboclos, etc.), mas não são espíritas.<br />Podemos concluir que todo espírita é espiritualista (porque crê em algo além da matéria), mas nem todo espiritualista é espírita (porque não segue os ensinamentos trazidos pelos espíritos e organizado por Allan Kardec) . <br /><br />Nós espíritas não podemos relutar em responder quando somos inquiridos qual é a nossa religião, e jamais dizer: “eu sou kardecista.” Devemos responder: “eu sou espírita”. Quando respondemos "sou kardecista" estamos afirmando que o Espiritismo se divide com várias denominações, o que não é verdade. Muitos dizem, por exemplo: “alto espiritismo, espiritismo de mesa branca, linha Kardecista, Espiritismo do Bem, etc.” Mas Espiritismo é um só. Centro Espírita só os que seguem a Doutrina dos Espíritos. As outras religiões que usam o nome de "Centro Espírita" e divergem dos ensinamentos dos Espíritos que estão nas obras básicas codificadas por Kardec, não são Centros Espíritas, são Casas Espiritialistas. Eis alguns exemplos de casas espiritualistas: "Centro Espírita Tenda Fraterna", "Centro Espírita de Umbanda Cobra Coral", etc. Tais casas deveriam mudar para "Casa Espiritualista Tenda fraterna"; "Casa Espiritualista de Umbanda Cobra Coral". Mas lembrando sempre que, todas devem ser respeitadas, principalmente quando acreditamos na nossa. <br />O Espiritismo é uma doutrina sem sacerdotes, sem dogmas, sem rituais, não adota em suas reuniões e em suas práticas qualquer tipo de paramentos ou vestes especiais (as vestes brancas devem ser as que nos cobrem o espírito e o nosso perispírito); não utilizamos sal grosso, plantas, amuletos, etc. (porque o nosso coração é nosso escudo, quando nele mora o amor); não adotamos cálice com vinho ou bebidas alcoólica (os espíritas não devem alimentar o vício do álcool nem do fumo, porque precisamos estar lúcidos para apreciar a beleza da vida); não utilizamos incenso, mirra, velas (porque são coisas materiais e nós usamos a prece para nos sustentar o espírito); não temos altares, imagens, andores, procissões, pagamento pelos trabalhos espirituais, talismãs, sacrifício animal, santinhos, administração de indulgências, confecção de horóscopos, exercício da cartomancia, quiromancia, astrologia, numerologia, cromoterapia, pagamento de promessas, despachos, riscos de cruzes e pontos, não temos curas espirituais com cortes, orações milagrosas para resolver problemas sentimentais, financeiros, etc. <br />Por que no Brasil se confunde Espiritismo com cultos africanistas, com terreiros e coisas assim?<br />Raul Teixeira responde: Isso se deve ao fato de termos um grande contingente de pessoas que desconhecem o que seja o Espiritismo e que não se interessam, nem desejam saber o que realmente ele é. Muitos espalham informações sobre o Espiritismo de acordo com o que supõem que seja, demonstrando grande dose de leviandade ou de má intenção. Ainda que o Espiritismo e, por sua vez, os espíritas, não tenham nada contra as práticas e crenças africanistas, é importante que cada coisa esteja no seu lugar, facilitando até a busca e o enquadramento das criaturas que estão procurando novas propostas de vida. Somente por meio das leituras sérias e dos estudos metódicos se conseguirá desfazer a confusão que gera tantos mal entendidos entre os espiritualismo. (Do livro: Ante o vigor do Espiritismo)<br />Postado pelo http://grupoallankardec.blogspot.com</span></b>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-39074060020934091002013-12-04T05:24:00.000-08:002013-12-04T05:24:15.279-08:00A Identidade do Espiritismo no Século 21<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiddiQSvIwnEEalT9QzkUI21hnLiHS_eVathmkMU966Z5afw7jwarbuiBzW5JMkHJ6JLuSvl6cVJ7pA8MTQSb9whgfE2BLghrIFv0TSyc0RM7DoDbZhjudFRwBEs9Tk2xUzXpJhZESfzq-0/s200/Allan+Kardec_+vers%C3%A3o+3D.jpg"><img border="0" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiddiQSvIwnEEalT9QzkUI21hnLiHS_eVathmkMU966Z5afw7jwarbuiBzW5JMkHJ6JLuSvl6cVJ7pA8MTQSb9whgfE2BLghrIFv0TSyc0RM7DoDbZhjudFRwBEs9Tk2xUzXpJhZESfzq-0/s400/Allan+Kardec_+vers%C3%A3o+3D.jpg" width="400" /></a></span></div>
<span style="font-size: large;">
Por Jaci Régis<br /><br /><br />Allan Kardec elaborou o Espiritismo dentro da cultura cristã.<br /><br /><br />Formatou a doutrina dentro de três parâmetros, compatíveis com o modelo cristão: <br /><br /><br />1. O mundo é de provas e expiações;<br /><br /><br />2. Os habitantes são espíritos imperfeitos que expiam suas faltas no processo de vidas sucessivas;<br /><br /><br />3. Deus se manifestou em três grandes momentos para a salvação moral humanidade: nos dez mandamentos de Moisés, nas palavras de Jesus Cristo e, finalmente, pela manifestação dos espíritos. <br /><br /><br />São as três revelações da Lei de Deus.<br /><br /><br />Dentro desses parâmetros, aceitou que Jesus Cristo trouxe a verdade possível e que o Espiritismo completaria a verdade atual. <br /><br /><br />A trajetória de Kardec é sinuosa.<br /><br /><br />Queria que o Espiritismo fosse uma ciência. Mas criou uma religião, sem querer que fosse religião.<br /><br /><br />Na verdade, agiu como equilibrista da razão e da fé.<br /><br /><br />Todavia, aceitou que o motivo central do Espiritismo era restaurar o cristianismo e implantar no mundo o Reino de Deus, utopia evangélica que está na base das aspirações místicas e irreais da humanidade ocidental, cristã.<br /><br /><br />Isso levou à afirmação do Espiritismo como o Consolador Prometido, representava também tacitamente a certeza de que Jesus Cristo era a verdade e toda a verdade teria vertido pela sua boca. Esse Consolador simbolizaria a vinda do Senhor ao mundo, completaria todas as verdades e ficaria conosco para sempre. Era a expressão da ilusão de que, brevemente, por obra divina, haveria modificações espetaculares na face da Terra.<br /><br /><br />Surgiria um reino de paz, de alegria e de fraternidade.<br /><br /><br />Era a implantação do Reino de Deus no mundo. Que mundo?<br /><br /><br />Sem qualquer demérito para as lições inigualáveis do Nazareno, estamos num tempo em que as exclusividades e as verdades absolutas não têm lugar.<br /><br /><br />N’O Evangelho Segundo o Espiritismo, Kardec afirmou que o Espiritismo não vinha destruir a lei cristã, como o Cristo não teria destruído a lei mosaica. Essa sequência teológica provinha do sentimento de uma intervenção direta de Deus ou Jesus no encaminhamento das soluções e no desenvolvimento moral das civilizações.<br /><br /><br />O céu comandando a Terra.<br /><br /><br />Jesus Cristo, o rei, governando o mundo.<br /><br /><br />Mas o tempo da era cristã, no seu aspecto institucional, político e religioso estava no fim.<br /><br /><br />Desenvolver a ideia espírita dentro do caldo de cultura cristã foi um paradoxo. Pois o Espiritismo na sua estrutura básica é a negação do cristianismo. Consequentemente, tornou o Espiritismo prisioneiro da promessa da vinda do reino. Kardec, então, elaborou seu pensamento tentando encontrar justificativas e argumentos para as afirmações teológicas dos profetas e messias.<br /><br /><br />Seria diminuir seu gênio reduzir sua obra a essa análise simples.<br /><br /><br />Pois sua obra é capaz de superar os entraves contextuais e projetar-se para o futuro, porque teve a sabedoria de abrir o caminho para o progresso, para a renovação. De tal forma que o Espiritismo seria capaz de reciclar-se, aceitando as novas ideias, e de mudar o que fosse necessário para não imobilizar-se o que seria — disse — o suicídio da Doutrina.<br /><br /><br />É baseado nessa extraordinária abertura para a evolução e progresso das ideias que creio ser válido propor uma definição dinâmica para o Espiritismo nos dias atuais.<br /><br /><br />A DEFINIÇÃO DO ESPIRITISMO<br /><br /><br />O século 21 desponta como uma incógnita sob a liderança inconteste das ciências duras, coadjuvadas pelas ciências humanas.<br /><br /><br />Como definir, compreender e projetar o Espiritismo neste século 21?<br /><br /><br />Neste século, o Espiritismo terá, pelo menos, duas expressões:<br /><br /><br />1. O Espiritismo Cristão<br /><br /><br />Com duas versões:<br /><br /><br />a. Religião Espírita<br />Atualmente, de modo geral e majoritariamente, o Espiritismo é uma religião cristã, cujos programas e o entendimento remetem-se aos textos evangélicos e aos enunciados do século 19, repetindo as palavras de Allan Kardec, sem atentar para o contexto em que foram ditas.<br />Os espíritas cristãos são, basicamente, católicos mediúnicos. <br /><br /><br />b. Espiritismo Laico-Cristão<br />Substituiu-se o tríplice aspecto de Ciência Filosofia e Religião, por Ciência, Filosofia e Moral, isto é, a moral cristã. Ambos os movimentos não fazem ciência e não filosofam.<br /><br /><br />2. Espiritismo Pós-Cristão<br />A única saída para que o Espiritismo alcance sua originalidade e ofereça uma contribuição genuína para a sociedade é escoimá-lo do enfoque teológico da Igreja. Isto é, ser um Espiritismo Pós-Cristão.<br />Esse Espiritismo Pós-Cristão não apenas abandonará a retórica e a teologia católica, como se organizará sugestivamente como uma ciência humana.<br /><br /><br />A CIÊNCIA DA ALMA<br /><br /><br />Como consequência, o Espiritismo Pós-Cristão se estruturará como a Ciência da Alma, à maneira de uma ciência humana, específica e “sui generis”.<br /><br /><br />Como Ciência da Alma, o Espiritismo abandona a ilusão de ser uma revelação divina, para ombrear-se, de forma muito especial, com o esforço das ciências humanas que surgiram para entender o ser humano, suas limitações, problemas e futuro, fora dos limites das ciências duras, físicas.<br /><br /><br />Isto é, uma ciência humana cujo objetivo é explicar o ser humano como uma alma, sua estrutura, sua atuação e sua evolução.<br /><br /><br />Com isso pode desenvolver um espírito crítico e explorar a realidade essencial do ser humano dentro da lei natural, da naturalidade dos processos evolutivos, através da reencarnação, como uma alma atemporal, imortal e em crescimento, seja no campo intimo seja no campo social.<br /><br /><br />Como Ciência da Alma, o Espiritismo abandona sua pretensão autárquica de abranger todos os problemas da humanidade, mas apoia-se nos esforços das demais ciências humanas que compõem o leque das realidades e comportamentos das pessoas.<br /><br /><br />O objetivo maior será introduzir na cultura o sentido sério, basicamente defensável aos postulados puros do Espiritismo. <br /><br /><br />Terá que dispor de recursos e meios para provar, insofismavelmente, a imortalidade. O que implicará na renovação do exercício e objetivos da mediunidade, superando a fase meramente moralista e religiosa em que se situa atualmente.<br /><br /><br />Só a prova da imortalidade será a base de renovação social, humana e do pensamento humano e sustentará as teses da reencarnação e da evolução do Espírito. Numa estrutura compatível com a evolução do conhecimento humano. Como Ciência da Alma, introduzirá a noção de espiritualidade como uma busca natural, imprescindível para o equilíbrio pessoal e social, propondo positivamente o desenvolvimento ético na sociedade em mudança que vivemos.<br /><br /><br />Ou seja, a Ciência da Alma tentará, por todos os modos, oferecer um tipo de entendimento do ser humano que sempre foi o objeto do Espiritismo, de forma atualizada, dentro de um aspecto que integrará o rigor cientifico, expressão da sensibilidade e do sentimento na análise da realidade da alma humana.<br /><br /><br />Muitos podem questionar se um Espiritismo Pós-Cristão, a estruturação da Ciência da Alma, pode ser kardecista, dada a crítica e a reelaboração que se faz necessária do trabalho de Allan Kardec, conforme temos provado.<br /><br /><br />É kardecista na medida em que se apoiará nos alicerces básicos, puros, do pensamento doutrinário, desprezando os acessórios das interpretações e extensões contextualizadas no inicio e no tempo decorrente.<br /><br /><br />O caráter da Ciência da Alma, como qualquer ciência humana, será essencialmente progressivo, jamais se imobilizando no presente, apoiada somente no que for provado. Assimilará as ideias reconhecidamente justas, de qualquer ordem que sejam, físicas ou metafísicas. Pois não quer ser jamais ultrapassada, constituindo isso uma das principais garantias de credibilidade.<br /><br /><br />Fonte: Discurso proferido no II Encontro da Confederação Espírita Pan-Americana (CEPA-Brasil), realizado de 3 a 6 de setembro de 2010 em Bento Gonçalves-RS.<br /><br /><br />Jaci Regis (1932-2010), psicólogo, jornalista, economista e escritor espírita, foi o fundador e presidente do Instituto Cultural Kardecista de Santos (ICKS), idealizador do Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita (SBPE), fundador e editor do jornal de cultura espírita “Abertura” e autor dos livros “Amor, Casamento & Família”, “Comportamento Espírita”, “Uma Nova Visão do Homem e do Mundo”, “A Delicada Questão do Sexo e do Amor”, “Novo Pensar - Deus, Homem e Mundo”, dentre outros.<br /><br /><br />Retirado do site PENSE - http://viasantos.com/pense/arquivo/1304.html</span>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-54624469188999118682013-11-12T06:37:00.001-08:002013-11-12T06:37:35.984-08:00FRASES SÁBIAS DE CHICO XAVIER<div style="text-align: center;">
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Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-77795373675442194232013-11-01T00:00:00.002-07:002013-11-01T00:00:11.024-07:00MENSAGENS ESPÍRITAS<div style="text-align: center;">
<img height="235" src="https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQbGtRuZEvo7laO52sNjvfbNAJPYrHrxK6KiC70WH8i06C0w1d-" width="400" /></div>
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Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-83401933359728133422013-11-01T00:00:00.000-07:002013-11-01T00:00:14.338-07:00Missão dos profetas.<b><span style="font-size: large;"><br /><div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-tMeyT0bJhFs/Ulcc4qWzumI/AAAAAAAAFpo/h2lI609DXRc/s1600/994922_10201661678096471_2080093160_n.jpg"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-tMeyT0bJhFs/Ulcc4qWzumI/AAAAAAAAFpo/h2lI609DXRc/s400/994922_10201661678096471_2080093160_n.jpg" width="400" /></a></span></b></div>
Atribui-se comumente aos profetas o dom de adivinhar o futuro, de sorte que as palavras profecia e predição se tornaram sinônimas. No sentido evangélico, o vocábulo profeta tem mais extensa significação. Diz-se de todo enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta, sem fazer predições. Aquela era a idéia dos judeus, ao tempo de Jesus. Daí vem que, quando o levaram à presença do sumo-sacerdote Caifás, os escribas e os anciães, reunidos, lhe cuspiram no rosto, lhe deram socos e bofetadas, dizendo: “Cristo, profetiza para nós e dize quem foi que te bateu.” Entretanto, deu-se o caso de haver profetas que tiveram a presciência do futura, quer por intuição, quer por providencial revelação, a fim de transmitirem avisos aos homens. Tendo-se realizado os acontecimentos preditos, o dom de predizer o futuro foi considerado como um dos atributos da qualidade de profeta.<br /><br /><br />(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXI, item 4.)</span></b>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-28922762466255800462013-10-22T14:08:00.002-07:002013-10-22T14:08:44.804-07:00Fidelidade.<span style="font-size: large;"><b><br /><div style="text-align: center;">
<b><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Gq9p0-iJ90E/UmGojEV0HMI/AAAAAAAAFrc/y1soZXBCCGo/s1600/945175_685480598130281_1366599070_n.jpg"><img border="0" height="262" src="http://1.bp.blogspot.com/-Gq9p0-iJ90E/UmGojEV0HMI/AAAAAAAAFrc/y1soZXBCCGo/s400/945175_685480598130281_1366599070_n.jpg" width="400" /></a></b></div>
A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos e até ter um governo mais ou menos.<br />A gente pode dormir numa cama mais ou menos, fazer uma refeição mais ou menos, ter um transporte mais ou menos.<br />A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos.<br />O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum, é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos e acreditar mais ou menos. Senão corremos o risco de nos tornar uma pessoa mais ou menos. <br />A tônica da mensagem é interessante porque nos chama atenção para uma realidade muito comum em nossos dias. A realidade da omissão.<br />No Novo Testamento encontramos esta advertência: Oxalá fosses frio ou quente. Mas porque és morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te de minha boca.<br />Em outro momento Jesus adverte: Seja o seu falar sim, sim, não, não.<br />O convite à firmeza, à fidelidade, à definição é claro, pois é dessa forma que evidenciaremos o nosso caráter.<br />Encontramos na História do Cristianismo um exemplo clássico de omissão, que foi Pilatos.<br />Ele sabia que Jesus era inocente. Isso fica claro quando apresenta Jesus ao povo e diz: Eu o estou trazendo para fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele nenhum crime.<br />No entanto, quando percebeu que seu cargo, seu prestígio diante de César e sua posição estavam em risco, entregou Jesus para ser crucificado.<br />Pilatos não foi fiel nem à sua própria verdade.<br />Encontramos também um exemplo de firmeza e fidelidade no grande Apóstolo dos gentios, Paulo de Tarso.<br />Ele defendeu a mensagem do Cristo mesmo sob pedradas, injúrias e a pecha de louco.<br />Perdeu o cargo no Sinédrio, perdeu os amigos, perdeu a herança e o respeito de seu pai, mas jamais se mostrou morno ou se colocou na cômoda posição de ficar em cima do muro.<br />A proposta desta mensagem é justamente a de que podemos aceitar o mais ou menos nas coisas, mas de forma alguma em nossa maneira de sentir ou de nos posicionar diante da vida.<br />Nossas verdades devem ser defendidas com coragem e fidelidade. Nossa posição deve ser bem definida, embora ficar em cima do muro ou lavar as mãos, seja mais confortável.<br />Em vários momentos do nosso dia estamos sendo convocados a assumir uma posição. Seja numa reunião de trabalho, numa assembleia do condomínio ou numa simples reunião familiar.<br />Infelizmente, é nesses momentos que muitos preferem se omitir para ficar bem com todos, em vez de expor seu ponto de vista com firmeza e ajudar na solução dos problemas.<br />Esse ato de covardia é repugnante e é por esse motivo que encontramos a expressão evangélica: Mas porque és morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te de minha boca.<br />Por essa razão, vale a pena ser fiel em todos os momentos da nossa vida, sem omissão, nem negação da verdade. <br />* * *<br />Ser fiel no pouco nos fortalece para ser fiel nas grandes decisões.<br />Assim, a fidelidade é uma virtude que deve ser cultivada em todos os momentos e em todas as situações, com firmeza e determinação.<br />Pense nisso!<br /><br /><br />Redação do Momento Espírita, com base em mensagem <br />de autoria ignorada e no livro bíblico Apocalipse, cap. 3: 14 e <br />15.Disponível no cd Momento Espírita, Coletânea v. 8/9 e <br />no livro Momento Espírita, v. 5, ed. Fep.Em 09.03.2012.</b></span>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-43387691948277300552013-10-10T00:00:00.000-07:002013-10-10T00:00:00.338-07:00Mensagem de conforto.<span style="font-size: large;"><br /><div style="text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-ZZYVedZs4Ac/UXSmOKEGgGI/AAAAAAAAE0s/RX_x91HbwrA/s1600/32621_605162646162077_412540846_n.jpg"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-ZZYVedZs4Ac/UXSmOKEGgGI/AAAAAAAAE0s/RX_x91HbwrA/s400/32621_605162646162077_412540846_n.jpg" width="300" /></a></div>
Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.<br />Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.<br />Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja. Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.<br />Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.<br />Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.<br />Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.<br />Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.<br />Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.<br />Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.<br /><br /><br />André Luiz psicografia de Chico Xavier</span>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-24245897788178561112013-10-05T00:00:00.000-07:002013-10-05T00:00:06.639-07:00REVELAÇÕES DE CHICO XAVIER SOBRE TRANSIÇÃO PLANETÁRIA<span style="font-size: large;"><br /><div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg20_QNCqdJTuqSllWuDMO8nIOfmGgwjwqLULwLOqWUXoZUDwoGNIugnfhQZhoCcXDmdKGZryVxTka0_gVUcbzC-ml95wERIwEmnEoHbfvz_AXrGFNytNozVnb6kSEWuCL056MMKOuNjFQ/s1600/TRANSI%25C3%2587%25C3%2583O.jpg"><img border="0" height="174" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg20_QNCqdJTuqSllWuDMO8nIOfmGgwjwqLULwLOqWUXoZUDwoGNIugnfhQZhoCcXDmdKGZryVxTka0_gVUcbzC-ml95wERIwEmnEoHbfvz_AXrGFNytNozVnb6kSEWuCL056MMKOuNjFQ/s400/TRANSI%25C3%2587%25C3%2583O.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Reproduzimos aqui uma circular das mais ativas na internet nos últimos dias. Trata-se da publicação de uma suposta entrevista do médium Francisco Cândido Xavier, retransmitindo mensagens de seu guia espiritual Emmanuel, acerca, entre outras coisas, do processo de transição planetária. Dizemos aqui "suposta entrevista" por não termos como confirmá-la, muito embora, não queremos com isso colocar em xeque a honradez das pessoas envolvidas com esta matéria.<br />Como sempre, assumimos a postura de divulgar o que julgamos relevante, mas recomendando sempre que cada qual pondere bem e faça suas conclusões. Possíveis dúvidas são então ensejo para um debate fraterno e compenetrado.<br /><br /><br />O prestigiado jornal Folha Espírita de maio/11 traz uma revelação feita em 1986, pelo médium Francisco Cândido Xavier a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo (MG) e da Vinha de Luz Editora, de Belo Horizonte/MG, sobre o futuro reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos. Marlene Nobre pelo FE, entrevista Lemos Neto, que disse carregar este fardo há muito tempo (25 anos), cumprindo agora o dever de revelá-lo em sua completude. Diz que, em 1986, quando dessa conversa com o Chico, sentiu que sua mente estava recebendo um tratamento mnemônico diferente para que não viesse a esquecer aquelas palavras proféticas, e que seria chamado a testemunhá-las no momento oportuno, que chegou.<br />Conhecendo a seriedade dos confrades Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto, sendo que o profeta em questão é nada menos que Chico Xavier, e tendo em vista o teor das considerações a respeito, reputo da mais alta importância a divulgação dessa revelação apocalíptica. É a razão pela qual estou encaminhando esse e-mail a tantos companheiros.<br />Copiei as partes principais da longa entrevista, mantendo o texto fiel ao que consta do jornal em sua maior parte, sem me ater em pormenores de forma para não estender demais essas palavras. Os grifos no texto são meus. A íntegra pode ser lida no exemplar nº 439, ano XXXV, de maio de 2011 do jornal Folha Espírita.<br />Entendo ser um momento de muita reflexão de todo o movimento espírita e, acima de tudo, de muita prece, com muito otimismo, positivismo e serenidade, enfatizando-se a necessidade de um maior esforço individual e coletivo de renovação. Os jornais espíritas em geral deveriam encartar em seu corpo o referido exemplar do FE, ou pedir autorização para transcrever a matéria em questão, visando dar a mais ampla divulgação.<br />Fraternalmente.<br />Paulo Marinho – CEAE-Genebra<br />x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x<br /><br /><br />(...) Assim, tive (Geraldo) a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus.<br />Um desses temas foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. (...) Desde então, Chico tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto. Numa dessas conversas, lembrando o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo espírito Humberto de Campos, Lemos Neto externou ao Chico sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.<br />Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo: “Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!”<br /><br />Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos: “Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.<br /><br />Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.<br /><br />O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora”.<br /><br />Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu: “Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período.<br /><br />Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bem convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”<br /><br />Perguntei, então ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.”<br /><br />Então perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra Mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”<br /><br />Segundo o médium, “em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo”.<br /><br />E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, e isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes.<br /><br />A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e orais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.”<br /><br />Pergunta Marlene Nobre pela Folha Espírita - Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos? Geraldo - Infelizmente não. Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as consequências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor.<br /><br />Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Goias e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores.<br /><br />Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus”.<br /><br />FE: O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra? Geraldinho – Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.<br /><br />FE - Você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?<br /><br />Geraldinho – sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de nossa causa, ainda mais vez mais.<br /><br />Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe.<br /><br />Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.<br /><br />É a nossa última chance, é a última hora... Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. É A nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus.<br /><br /> Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito.<br /><br />O próprio Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens paranão serem cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.<br /><br /><br />FONTE: <a href="http://espiritismoemmovimento.blogspot.com.br/">http://espiritismoemmovimento.blogspot.com.br</a></span>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-2084517832905236912013-10-01T00:00:00.000-07:002013-10-01T00:00:15.971-07:00Será que precisamos?<span style="font-size: large;"><br /><div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU9Y-NdMeE5LSo_ANar_6kff5Ch5DOrbw9-NcoNmGjDjaCOT1CFU1kbRQmVro_Nxad0yOpV67StsJ4BV7oZK_y-UH9nyNmoDhCjwJyl1nPkXMSMiXJ7yVa_Gzcv37mvA82OTE7q-fmertq/s1600/72096_166355623377372_100000088065706_539179_3174141_n.jpg"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU9Y-NdMeE5LSo_ANar_6kff5Ch5DOrbw9-NcoNmGjDjaCOT1CFU1kbRQmVro_Nxad0yOpV67StsJ4BV7oZK_y-UH9nyNmoDhCjwJyl1nPkXMSMiXJ7yVa_Gzcv37mvA82OTE7q-fmertq/s400/72096_166355623377372_100000088065706_539179_3174141_n.jpg" width="400" /></a> </div>
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<span style="font-size: large;">Será que precisamos de tudo aquilo que desejamos ter? <br /><br />Já paramos para pensar sobre isso? <br /><br />Eis uma reflexão que necessita de nossa atenção, e que irá colocar em análise muitos de nossos valores. <br /><br />Lembramos de uma passagem narrando que Mahatma Gandhi, depois de ter conseguido a independência da Índia, fez uma visita à Inglaterra. <br /><br />Passeava com algumas pessoas pelas ruas de Londres, quando sua atenção foi atraída para a vitrine de uma famosa joalheria. <br /><br />E ali ficou Gandhi, olhando as pedras preciosas e as joias ricamente trabalhadas. <br /><br />O dono da joalheria imediatamente o reconheceu, e foi até a rua saudá-lo: <br /><br />Muito me honra que o Mahatma esteja aqui, contemplando o nosso trabalho. – Disse ele. Temos muitas coisas de imenso valor, beleza e arte, e gostaríamos de oferecer-lhe algo. <br /><br />Sim, estou admirado com tanta maravilha. – Respondeu Gandhi. E, mais ainda, estou surpreso comigo, pois sabendo que podia ganhar um rico presente, ainda consigo viver e ser respeitado sem precisar usar joias. <br /><br /><br />Outro Espírito muito sábio também se refere a essa mesma questão. O Dalai Lama, em seu livro A arte da felicidade, propõe a seguinte prática: <br /><br />Toda vez que estivermos diante de algo que desejamos adquirir, algo que nos desperte o desejo, a vontade, indaguemos a nós mesmos: “Será que precisamos disso?” <br /><br />Se nos deixarmos levar por um primeiro impulso responderemos: “Sim, é claro que precisamos”, pois ainda não racionalizamos nada. <br /><br />Agora, se pensarmos um pouco mais, e deixarmos esse primeiro ímpeto para trás, conseguiremos descobrir se realmente estamos precisando daquilo. <br /><br />Assim, assegura-nos o líder tibetano que não seremos facilmente seduzidos pelas conquistas materiais, que tendem a querer nos escravizar. <br /><br />Nosso ser é frágil e ainda acha que precisa de recursos externos para assegurar sua felicidade. A baixa autoestima, por vezes, nos faz procurar no mundo algo que consiga elevá-la. <br /><br />Comprar roupas, carros, joias pode trazer uma certa satisfação às nossas vidas, mas ela será apenas momentânea. Logo que o encanto com o novo passe, voltaremos ao nosso anterior estágio de felicidade. <br /><br />O ser que busca a espiritualização vai encontrar os recursos para construir sua felicidade naquilo que não é matéria, vai encontrar a satisfação nos sentimentos, nas ações nobres que pratique em favor do outro, numa conversa amiga, na contemplação da natureza. <br /><br />O ser que busca a espiritualização precisa rever seus valores, e não ceder aos apelos da mídia e dos modismos, conseguindo assim alicerçar sua felicidade em terreno seguro. <br /><br />* * * <br /><br />O Sábio dos sábios um dia ensinou: <br /><br />Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Mas, ajuntai tesouros no céu, onde nem a ferrugem destrói, e onde os ladrões não arrombam e nem roubam. Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. <br /><br /><br />Redação do Blog Espiritismo Na Rede baseado no cap. O Mahatma vai às compras, do livro História para pais, filhos enetos, de Paulo Coelho, ed.Globo, com citação do Evangelho de<br />Mateus, cap. 6, versículos 19 a 21</span></div>
Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-446194385959064722.post-65890780543191162162013-09-25T00:00:00.000-07:002013-09-25T00:00:16.380-07:00Os Messias do Espiritismo<span style="font-size: large;"><br /><div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm-A3S-SMp5-Uw0wYZGVoxFpxphzyW1Sv7d0bzN2oV-J1lR2E_sFeu-8Y2EiAGhStJk5s2bXGMPMFVuIeNzFlEsHMr6jYvWUONBqNMmXD9ihmvu6sj9kXj4ueEce7KkvtEZ90wIAk7ej1x/s1600/universo1.jpg"><img border="0" height="323" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm-A3S-SMp5-Uw0wYZGVoxFpxphzyW1Sv7d0bzN2oV-J1lR2E_sFeu-8Y2EiAGhStJk5s2bXGMPMFVuIeNzFlEsHMr6jYvWUONBqNMmXD9ihmvu6sj9kXj4ueEce7KkvtEZ90wIAk7ej1x/s400/universo1.jpg" width="400" /></a></div>
Por Allan Kardec<br /><br />Para quem conhece a doutrina, ela é, de ponta, um protesto contra o misticismo, pois que tende a reconduzir todas as crenças para o terreno positivo das leis da natureza. Mas, entre os que não a conhecem, há pessoas para as quais tudo o que escapa da humanidade tangível é místico. Para estas, adorar a Deus, orar, crer na Providência é ser místico. Não temos que nos preocupar com a sua opinião.<br /><br />A palavra messias é empregada pelo Espiritismo na sua acepção literal de mensageiro, enviado, abstração feita da idéia de redenção e de mistério, particular aos cultos cristãos, O Espiritismo não tem que discutir esses dogmas, que não são de sua jurisdição: diz o sentido no qual emprega o vocábulo, para evitar qualquer equívoco, deixando cada um crer conforme a sua consciência, que não procura perturbar.<br /><br />Assim, para o Espiritismo, todo Espírito encarnado para cumprir uma missão especial junto à humanidade é um messias, na acepção geral da palavra, isto é, um missionário ou enviado, com a diferença, entretanto, que o vocábulo messias implica mais particularmente a idéia de uma missão direta da divindade e, por isto, a da superioridade do Espírito e da importância da missão. De onde se segue que há uma distinção a fazer entre os messias propriamente ditos, e os Espíritos simples missionários, O que os distingue é que, para uns, a missão ainda é uma prova, porque podem falir, ao passo que para os outros é um atributo de sua superioridade. Do ponto de vista da vida corporal, os messias entram na categoria das encarnações ordinárias de Espírito, e o vocábulo não tem nenhum caráter de misticidade.<br /><br />Todas as grandes épocas de renovação viram aparecer messias encarregados de dar impulso ao movimento regenerador e o dirigir. Sendo a época atual uma das maiores transformações da humanidade, terá também os seus messias, que a presidem já como Espírito, e terminarão sua missão como encarnados. Sua vinda não será marcada por nenhum prodígio, e Deus, para os fazer reconhecer, não perturbará a ordem das leis da natureza. Nenhum sinal extraordinário aparecerá no céu, nem na Terra, e não serão vistos descendo das nuvens acompanhados por anjos. Nascerão, viverão e morrerão, como o comum dos homens, e sua morte não será anunciada ao mundo nem por tremores de Terra, nem pelo obscurecimento do sol; nenhum sinal exterior os distinguirá, assim como o Cristo, em vida, não se distinguia dos outros homens. Nada, pois, os assinalará à atenção pública senão a grandeza de suas obras, a sublimidade de suas virtudes, e a parte ativa e fecunda, que tomarão, na fundação da nova ordem de coisas. À antigüidade pagã os teve, feitos deuses; a história os colocará no Panteon dos grandes homens, dos homens de gênio, mas, sobretudo entre os homens de bem, cuja memória será honrada pela posterioridade.<br /><br /><br />Tais serão os messias do Espiritismo; grandes homens entre os homens, grandes Espíritos entre os Espíritos, marcarão sua passagem por prodígios da inteligência e da virtude, que atestam a verdadeira superioridade, muito mais que a produção de efeitos materiais que pode realizar o primeiro a surgir. Este quadro um pouco prosaico talvez faça caírem algumas ilusões; mas é assim que as coisas se passarão, muito naturalmente, e os seus resultados não serão menos importantes por não serem rodeados das formas ideais e um tanto maravilhosas, com que certas imaginações gostam de os cercar.<br /><br /><br />Dissemos os messias porque, com efeito, as previsões dos Espíritos anunciam que haverá vários, o que nada tem de admirável, segundo o sentido ligado a essa palavra, e em razão da grandeza da tarefa, pois que se trata, não do adiantamento de um povo ou de uma raça, mas da regeneração da humanidade inteira. Quantos serão? Uns dizem três, outros mais, outros menos, o que prova que a coisa está nos segredos de Deus. Um deles teria supremacia? E ainda o que pouco importa, o que até seria perigoso saber antecipadamente.<br /><br /><br />A vinda dos Messias, como fato geral, está anunciada, porque era útil que dela se estivesse prevenido; é uma dádiva do futuro e um assunto de tranqüilidade, mas as individualidades não se devem revelar senão por seus atos. Se alguém deve abrigar um deles, o fará inconscientemente, como para o primeiro vindo; assisti-lo-á e o protegerá por pura caridade, sem a isto ser solicitado por um sentimento de orgulho, do qual talvez não se pudesse defender, que mau grado seu deslizaria para o coração e lhe faria perder o fruto de sua ação. Seu devotamento talvez não fosse tão desinteressado moralmente quanto ele próprio o imaginasse.<br /><br /><br />Além disso, a segurança do predestinado exige que ele seja coberto por um véu impenetrável, porque ele terá Herodes. Ora, um segredo jamais é melhor guardado do que quando por todos desconhecido. Ninguém, pois, deve conhecer a sua família, nem o lugar de seu nascimento e os próprios Espíritos vulgares não o sabem. Nenhum anjo virá anunciar sua vinda à sua mãe, porque ela não deve fazer diferença entre ele e os outros filhos; magos não virão adorá-lo em seu berço e lhe oferecer ouro e incenso, porque ele não deve ser saudado senão quando tiver dado suas provas.<br /><br /><br />Será protegido pelos invisíveis, encarregados de velar por ele e conduzido à porta onde deverá bater e o dono da casa não conhecerá aquele que receberá em seu lar.<br /><br /><br />Falando do novo Messias, disse Jesus: Se alguém vos disser: O Cristo está aqui, ou está ali”, não vades lá, porque lá não estará.” Há, pois, que desconfiar das falsas indicações, que têm por fim ludibriar, visando fazer procurá-lo onde ele não está. Desde que não é permitido aos Espíritos revelar o que deve ficar secreto, toda comunicação circunstanciada sobre este ponto deve ser tida por suspeita, ou como uma provação para quem a recebe.<br /><br /><br />Pouco importa, pois, o número dos messias. Só Deus sabe o que é necessário; mas o que é indubitável é que ao lado dos messias propriamente ditos, Espíritos superiores, em número ilimitado, encarnar-se-ão, ou já estão encarnados, com missões especiais, para os secundar. Surgirão em todas as classes, em todas as posições sociais, em todas as seitas e em todos os povos. Havê-los-á nas ciências, nas ares, na literatura, na política, nos chefes de estado, enfim por toda a parte onde sua influência poderá ser útil à difusão das idéias novas e às reformas que serão sua conseqüência. A autoridade de sua palavra será tanto maior quanto será fundada na estima e na consideração de que serão cercados.<br /><br /><br />Mas, perguntarão, nessa multidão de missionários de todas as classes, como distinguir os messias? Que importa se os distinguem ou não? Eles não vêm à Terra para aí se fazer adorar, nem para receber homenagens dos homens. Não trarão, pois, nenhum sinal na fronte; mas, assim como pela obra se conhece o artífice, dirão após a sua partida: Aquele que fez a maior soma de bem deve ser o maior.”<br /><br /><br />Sendo o Espiritismo o principal elemento regenerador, importava que o instrumento estivesse pronto, quando vierem os que dele devem servir-se, e o trabalho que se realiza neste momento, e que os precede de pouco. Mas antes é preciso que a grade tenha passado pelo chão, para o purgar das ervas parasitas, que abafariam o bom grão.<br /><br /><br />E sobretudo o vigésimo século que verá florescerem grandes apóstolos do Espiritismo, e que poderá ser chamado o século dos messias. Então a antiga geração terá desaparecido e a nova estará em plena força; livre de suas convulsões, formada de elementos novos ou regeneradores, a humanidade entrará definitivamente e pacificamente na fase do progresso moral, que deve elevar a Terra na hierarquia dos mundos.<br /><br /><br />(Extraído do artigo "COMENTÁRIOS SOBRE OS MESSIAS DO ESPIRITISMO", R. E., março de 1868)<br /><br /><br />Fonte: http://saberesdoespirito.blogspot.com.br/2009/08/os-messias-do-espiritismo-allan-kardec.html</span>Espiritismo Uma Luz Para O Futurohttp://www.blogger.com/profile/02525704301149342124noreply@blogger.com0