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quinta-feira, 5 de março de 2015

REVELAÇÕES DE CHICO XAVIER SOBRE TRANSIÇÃO PLANETÁRIA




Reproduzimos aqui uma circular das mais ativas na internet nos últimos dias. Trata-se da publicação de uma suposta entrevista do médium Francisco Cândido Xavier, retransmitindo mensagens de seu guia espiritual Emmanuel, acerca, entre outras coisas, do processo de transição planetária. Dizemos aqui "suposta entrevista" por não termos como confirmá-la, muito embora, não queremos com isso colocar em xeque a honradez das pessoas envolvidas com esta matéria.
Como sempre, assumimos a postura de divulgar o que julgamos relevante, mas recomendando sempre que cada qual pondere bem e faça suas conclusões. Possíveis dúvidas são então ensejo para um debate fraterno e compenetrado.


O prestigiado jornal Folha Espírita de maio/11 traz uma revelação feita em 1986, pelo médium Francisco Cândido Xavier a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo (MG) e da Vinha de Luz Editora, de Belo Horizonte/MG, sobre o futuro reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos. Marlene Nobre pelo FE, entrevista Lemos Neto, que disse carregar este fardo há muito tempo (25 anos), cumprindo agora o dever de revelá-lo em sua completude. Diz que, em 1986, quando dessa conversa com o Chico, sentiu que sua mente estava recebendo um tratamento mnemônico diferente para que não viesse a esquecer aquelas palavras proféticas, e que seria chamado a testemunhá-las no momento oportuno, que chegou.
Conhecendo a seriedade dos confrades Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto, sendo que o profeta em questão é nada menos que Chico Xavier, e tendo em vista o teor das considerações a respeito, reputo da mais alta importância a divulgação dessa revelação apocalíptica. É a razão pela qual estou encaminhando esse e-mail a tantos companheiros.
Copiei as partes principais da longa entrevista, mantendo o texto fiel ao que consta do jornal em sua maior parte, sem me ater em pormenores de forma para não estender demais essas palavras. Os grifos no texto são meus. A íntegra pode ser lida no exemplar nº 439, ano XXXV, de maio de 2011 do jornal Folha Espírita.
Entendo ser um momento de muita reflexão de todo o movimento espírita e, acima de tudo, de muita prece, com muito otimismo, positivismo e serenidade, enfatizando-se a necessidade de um maior esforço individual e coletivo de renovação. Os jornais espíritas em geral deveriam encartar em seu corpo o referido exemplar do FE, ou pedir autorização para transcrever a matéria em questão, visando dar a mais ampla divulgação.
Fraternalmente.
Paulo Marinho – CEAE-Genebra
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(...) Assim, tive (Geraldo) a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus.
Um desses temas foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. (...) Desde então, Chico tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto. Numa dessas conversas, lembrando o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo espírito Humberto de Campos, Lemos Neto externou ao Chico sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.
Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo: “Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!”

Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos: “Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.

Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.

O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora”.

Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu: “Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período.

Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bem convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”

Perguntei, então ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.”

Então perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra Mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”

Segundo o médium, “em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo”.

E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, e isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes.

A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e orais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.”

Pergunta Marlene Nobre pela Folha Espírita - Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos? Geraldo - Infelizmente não. Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as consequências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor.

Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Goias e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores.

Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus”.

FE: O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra? Geraldinho – Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.

FE - Você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?

Geraldinho – sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de nossa causa, ainda mais vez mais.

Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe.

Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.

É a nossa última chance, é a última hora... Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. É A nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus.

Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito.

O próprio Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens paranão serem cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.


Mais uma vez, convidamos a todos para reflexões profundas sobre as informações prestadas, tal como deve ser a postura de um autêntico espírita.


FONTE: http://espiritismoemmovimento.blogspot.com.br/2011/06/revelacoes-de-chico-xavier-sobre.html

quarta-feira, 4 de março de 2015

A caridade material e a caridade moral.

“Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos nos fizessem eles.” Toda a religião, toda a moral se acham encerradas nestes dois preceitos. Se fossem observados nesse mundo, todos seríeis felizes: não mais aí ódios, nem ressentimentos. Direi ainda: não mais pobreza, porquanto, do supérfluo da mesa de cada rico, muitos pobres se alimentariam e não mais veríeis, nos quarteirões sombrios onde habitei durante a minha última encarnação, pobres mulheres arrastando consigo miseráveis crianças a quem tudo faltava.
Ricos! pensai nisto um pouco. Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes. Dai, para que Deus, um dia, vos retribua o bem que houverdes feito, para que tenhais, ao sairdes do vosso invólucro terreno, um cortejo de Espíritos agradecidos, a receber-vos no limiar de um mundo mais ditoso.
Se pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no Além aqueles a quem, na minha última existência, me fora dado servir!...
Amai, portanto, o vosso próximo; amai-o como a vós mesmos, pois já sabeis, agora, que, repelindo um desgraçado, estareis, quiçá, afastando de vós um irmão, um pai, um amigo vosso de outrora. Se assim for, de que desespero não vos sentireis presa, ao reconhecê-lo no mundo dos Espíritos!
Desejo compreendais bem o que seja a caridade moral, que todos podem praticar, que nada custa, materialmente falando, porém, que é a mais difícil de exercer-se.
A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados. Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se, deixando fale outro mais tolo do que ele. É um gênero de caridade isso. Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer; não ver o sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mau proceder de ou trem é caridade moral.
Essa caridade, no entanto, não deve obstar à outra. Tende, porém, cuidado, principalmente em não tratar com desprezo o vosso semelhante. Lembrai-vos de tudo o que já vos tenho dito: Tende presente sempre que, repelindo um pobre, talvez repilais um Espírito que vos foi caro e que, no momento, se encontra em posição inferior à vossa. Encontrei aqui um dos pobres da Terra, a quem, por felicidade, eu pudera auxiliar algumas vezes, e ao qual, a meu turno, tenho agora de implorar auxilio.
Lembrai-vos de que Jesus disse que todos somos irmãos e pensai sempre nisso, antes de repelirdes o leproso ou o mendigo. Adeus: pensai nos que sofrem e orai. – Irmã Rosália. (Paris, 1860.)


(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 9.)

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Mensagem espírita "Responsabilidade"





Mensagem emitida pelo Espírito Irmão Matheus (Colônia Espiritual Maria de Nazaré), em 18 de maio de 2014, pela psicografia da médium: Lúcia.




Responsabilidade


Meus queridos amigos será que entendemos a amplitude do termo responsabilidade atualmente?
O questionamento é pertinente, pois vivemos um momento de mudanças e assumindo ou não somos todos responsáveis por elas. Aliás, a primeira responsabilidade que nos cabe é por nós mesmos.
Vamos então entender melhor a responsabilidade?
Responsabilidade está associada às escolhas, à vontade, amadurecimento e compromisso. Vejamos, pois como cada associação se processa.
A todo instante em nossas vidas, estamos fazendo escolhas: azul ou verde; dormir ou se manter desperto; ir ou ficar; sim ou não, dentre tantas possibilidades que se apresentam. Apesar de muitos não se darem conta, mesmo quando não escolhem, estão fazendo uma escolha, já refletiram sobre isso? A cada escolha nos cabe a responsabilidade devida por ela.
A vontade se apresenta como agente propulsor das escolhas, no exercício de nosso livre arbítrio.
Assim a responsabilidade se faz presente em nosso assumir as "reações" provenientes de nossas escolhas e vontade. Quando através de nossa vontade respeitamos o compromisso advindo de nossas escolhas, mesmo que as reações não sejam tão agradáveis, estamos sendo responsáveis.
À medida que vamos aprimorando nossas escolhas, direcionando as vontades e assumindo os compromissos advindos de ambas, estamos assumindo a responsabilidade por nós mesmos, que é na verdade a maior de todas as responsabilidades. Assim somos responsáveis pelo que fazemos, falamos e pensamos. Quando agimos de forma responsável vamos amadurecendo espiritualmente, portanto podemos dizer que o amadurecimento é proporcional a responsabilidade que desenvolvemos.
Equivocamo-nos em muitas escolhas, e por falta desse compromisso, dessa responsabilidade e amadurecimento, procuramos achar culpados, não assumimos os atos praticados por nós mesmos. O achar culpados é falta de responsabilidade, falta de amadurecimento. Pensemos nisso.
Retornando ao início quando dizíamos que na atualidade precisamos com mais vigor exercer o senso de responsabilidade, é que se faz urgente através de nossas escolhas, de nossa vontade efetuar as mudanças interiores para adentrarmos no mundo de regeneração. Nossas escolhas de hoje construirão o futuro do amanhã e isso requer uma dose extra de responsabilidade não acham meus amigos?
Quando nos limitamos a pensar somente em nosso ego e no momento presente estamos sendo irresponsáveis, pois agimos por impulso, nos precipitamos e colheremos os frutos verdes e amargos.
Não podemos fugir das Leis Naturais - lei da ação e reação, por exemplo, onde a cada um será dado de acordo com suas obras, já nos alertava o Mestre Jesus.
Este é o exercício da justiça e da responsabilidade.
Portanto quando dizemos que a nossa maior responsabilidade é conosco mesmo é porque somente a nós cabe a escolha e a vontade de trilhar o caminho da evolução espiritual e conquistar a tão almejada felicidade.
Lembremo-nos, meus amigos, das inúmeras vezes que colocamos na mão do outro a responsabilidade de nos fazerem felizes, na ânsia de que o outro supra todas as nossas carências e desenvolva as mudanças que só nos podemos efetuar, ou ainda quando queremos que Jesus no salve. Salvação que não é fato garantido, mas processo individual de cada criatura e que se conquista diariamente passo a passo.
Convido-os, nesse momento, a refletirmos individualmente, no interior de nosso coração:o quanto estamos delegando aos outros?
Ou melhor, quanto delegamos aos outros das responsabilidades que competem somente a nós?
O quanto esperamos que façam por nós?
E o quanto queremos fazer tudo pelo outro, quando somente a ele compete tal ato?
Sejamos honestos. Sejamos responsáveis assumindo a si próprio.
Com muito carinho e responsabilidade os deixo com as reflexões propostas.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Pesquisa científica "Como fica o cérebro no estado de transe"





Como fica o cérebro
no estado de transe
Pesquisa mostra redução da atividade em áreas relacionadas à criatividade e planejamento




Com tomografia, brasileiros investigam atividade cerebral de pessoas em estado de transe
Uma pesquisa1 brasileira e americana feita com dez médiuns e publicada na prestigiada revista cientifica americana Plos One observou que, quando estão psicografando, médiuns escrevem textos mais complexos do que quando estão conscientes. No entanto, usam menos as áreas do cérebro envolvidas em criatividade e planejamento. Durante a psicografia, os médiuns entram em transe e começam a escrever mensagens que, acreditam, foram ditadas por espíritos. O estudo foi apresentado pelo psicólogo clínico e doutor em neurociências e comportamento Julio Peres no 4º Simpósio Internacional de Medicinas Tradicionais e Práticas Contemplativas, promovido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em parceria com a Associação Palas Athena, que NAMU acompanhou. Entenda como foi feita a pesquisa:




Os cientistas conduziram os médiuns brasileiros até a Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, onde foram feitos os registros. Segundo o estudo, logo após entrarem em estado de transe e escreverem textos, os médiuns foram dirigidos a um aparelho de tomografia, no qual os pesquisadores “fotografavam” o cérebro. A ideia era descobrir se áreas relacionadas ao foco, planejamento, habilidade linguística e criatividade, mobilizadas pela escrita, recebiam um fluxo maior de sangue – indicador seguro de maior atividade.
Também pediu-se aos médiuns que eles escrevessem um texto durante 25 minutos. Novamente, após a atividade, tiveram seu cérebro examinado. As redações tinham temas parecidos com aqueles escritos durante o transe: a importância da espiritualidade, princípios éticos e a importância da aproximação entre ciência e espiritualidade.




Quando compararam as imagens dos cérebros em diferentes momentos, os pesquisadores notaram diferenças. Áreas relacionadas à criatividade e planejamento recebiam menos fluxo de sangue durante a psicografia do que durante a redação em estado consciente. No entanto, os textos produzidos pelos médiuns com mais experiência durante os estados de transe ganharam notas mais altas do que aqueles produzidos conscientemente.
As redações foram avaliadas por um especialista em língua e literatura brasileira pelos mesmos critérios utilizados em provas de vestibular. O especialista analisou pontuação, ortografia, concordância verbal e nominal, colocação de pronomes, desenvolvimento do tema e consistência, entre outros critérios. As áreas do cérebro ligadas à escrita que mostraram alteração no estudo foram as seguintes: cúlmen esquerdo, hipocampo esquerdo, giro ocipital esquerdo, cíngulo, giro temporal direito superior e giro pré-central.




Estado de dissociação
Segundo os autores do estudo, os resultados indicam a impossibilidade dos médiuns estarem fingindo ao criarem os textos mais elaborados – argumento usado com frequência para exlicar os transes mediúnicos. Fingir exigiria ativação dos circuitos relacionados à criatividade e planejamento.
Os médiuns relatavam estar com a mente relaxada, o que poderia explicar a menor atividade do cérebro em geral. No entanto, somente o relaxamento não explicaria o fato de as áreas ligadas ao processo cognitivo de criar um texto terem sido menos ativadas durante estado de transe.
Para os praticantes do kardecismo, a explicação é clara: espíritos estavam ditando os textos ou escrevendo através de suas mãos. Avaliar essa hipótese não foi, é claro, a função do estudo. Os cientistas defendem que os dados, introdutórios e feitos com uma pequena amostra, podem ajudar outros pesquisadores a entender melhor o que acontece durante os chamados estados de dissociação – nome dado pela psiquiatria a fenômenos como ouvir vozes, ter visões e mudar de personalidade. “A pesquisa aponta para potencial utilidade de estudos aprofundados sobre os estados dissociativos da consciência e experiências espirituais em aumentar nosso entendimento da mente e sua relação com o cérebro”, complementam Peres e os outros autores.
Experiências de dissociação são comuns em diversas religiões, mas costumam ser estudadas na neuroimagem apenas quando constituem fator de risco para doenças psiquiátricas, afirmam os cientistas após revisão na literatura. Para os pesquisadores, faltam estudos mais modernos sobre o que acontece no cérebro de pessoas que entram em transe sem essas doenças. “Embora o estudo de experiências espirituais como a mediunidade seja seminal para o desenvolvimento da nossa compreensão atual da mente, sua relevância foi negligenciada por pesquisadores no século passado”, apontam.


Fonte: NAUM

domingo, 1 de junho de 2014

CHICO XAVIER. ESSE SEMPRE PREGOU ESPERANÇA E FÉ...



domingo, 25 de maio de 2014

EXCELENTES MENSAGENS...




sábado, 10 de maio de 2014

EXCELENTES MENSAGENS...